Cascavel Futsal joga na noite desta sexta-feira contra o Atlântico-RS em busca de quebrar um tabu de seis anos

O Cascavel Futsal pode terminar a 18ª rodada da Liga Nacional no G-6. Só precisa vencer o Atlântico fora de casa nesta sexta-feira (22), às 19h30. Mas essa é uma missão bem mais difícil que se possa imaginar. Em se tratando de LNF não tem outro rival que machuca mais a Serpente do que o Galo. Nos últimos 10 anos, o Tricolor enfrentou o Atlântico 15 vezes na LNF. São 10 vitórias do Atlântico, quatro empates e apenas uma vitória do Cascavel. E a última vitória já faz tempo, foi no dia 27 de abril de 2019, há 2.305 dias, ou seis anos e três meses e 25 dias. De lá para cá são 11 jogos, sendo três empates e oito vitória do Galo, foram 51 gols do Atlântico contra 28 do Cascavel. Carlão estava nesse duelo de 2019. O placar foi de 4 a 2 para o Cascavel e ele marcou um dos gols da partida. Pedala, Jorginho e Edimar também marcaram. Gregory e Allan anotaram os gols do time gaúcho. O Capitão sabe que não dá para ter um segundo de desatenção nesse duelo.

O histórico do Galo é tão positivo contra a Cobra que nem em 2021, quando o Cascavel foi campeão da LNF, foi superado pelo adversário. Jogaram duas vezes na fase de classificação, turno e returno, e o Atlântico venceu no Paraná (31/05/2021), por 3 a 2 e no Rio Grande do Sul (24/06/2021), 3 a 1. Nesses últimos 10 anos Cascavel e Atlântico fizeram jogos inesquecíveis. Quem não se lembra daquele 10 a 7 no Ginásio da Coopavel no jogo de ida da semifinal da Liga em 2023. No ano anterior as equipes também se enfrentaram na semi. O Atlântico superou o Cascavel depois de um empate emocionante em 2 a 2 no Ginásio da Neva. Nas duas ocasiões a equipe de Erechim passou para a final. Com o time completo não é fácil vencer o Atlântico, desfalcado essa missão é mais complicada ainda. Carlão retorna depois de ficar fora contra o Joaçaba, Gustavinho nem viajou e Dudu não deve jogar. Jonas e Leozinho também seguem fora.

Jackson, ex-jogador do Atlântico, será titular no gol do Cascavel. Sabem muito bem como é jogar em Erechim.

Scheffer, que voltou contra o Joaçaba depois de um mês lesionado, acredita que a vitória sobre o Joaçaba serve sim de motivação, mesmo sabendo que são rivais que estão em patamares diferente.

Deivid Souza / Hora do Esporte