Foto: Divulgação
Em 20 de março de 1966, a Taça Jules Rimet, troféu concedido ao vencedor da Copa do Mundo de Futebol, foi roubada durante uma exposição pública no Westminster Central Hall, em Londres. O roubo ocorreu apesar da intensa vigilância, quando uma celebração religiosa em outra parte do prédio esvaziou o espaço onde a taça estava exposta, permitindo que o ladrão arrombasse a porta, quebrasse o cadeado da vitrine e levasse o troféu.
A Scotland Yard assumiu o caso e entregou a investigação à Flying Squad, uma divisão especializada em roubos. No dia seguinte ao roubo, um pedido de resgate foi enviado a um diretor da Associação de Futebol Inglesa, resultando na prisão de um homem que alegou ser apenas um intermediário e não revelou a localização da taça.
O desfecho inesperado ocorreu em 27 de março, quando um cão chamado Pickles encontrou a taça embrulhada em jornal enquanto passeava com seu dono, David Corbett, no sul de Londres. Pickles tornou-se uma celebridade instantânea, participando de filmes e programas de TV, e recebeu um ano de fornecimento gratuito de ração. Corbett recebeu uma recompensa financeira que lhe permitiu comprar uma casa.
Este incidente destacou a vulnerabilidade de itens valiosos e a importância de medidas de segurança adequadas, além de eternizar a história de como um cão comum se tornou herói ao recuperar um dos troféus mais cobiçados do mundo do futebol.
MESMA TAÇA ROUBADA NO BRASIL
O segundo roubo aconteceu em dezembro de 1983, no Rio de Janeiro, Brasil. Após conquistar o tricampeonato mundial em 1970, o Brasil recebeu a posse definitiva da Taça Jules Rimet. No entanto, em 1983, o troféu foi roubado da sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), localizada na Rua da Alfândega, 70, no centro do Rio de Janeiro. Os ladrões invadiram o prédio, dominaram o vigia noturno e levaram a taça, além de outros troféus.
Investigações apontaram que o roubo foi orquestrado por Sérgio Pereira Ayres, conhecido como "Sérgio Peralta", que recrutou cúmplices para a ação. Os suspeitos foram presos, mas a taça nunca foi recuperada. Há suspeitas de que o troféu tenha sido derretido e vendido como ouro, embora essa versão seja contestada, já que a taça não era feita de ouro maciço.
Em resposta à perda irreparável, uma réplica da Taça Jules Rimet foi apresentada à CBF em 1984.
Antonio Mendonça/ Catve.com
** Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe Portal CATVE.com pelo WhatsApp (45) 99982-0352 ou entre em contato pelo (45) 3301-2642