Esporte

Pan-Americano: atletas brasileiros podem perder medalhas do por doping

Andressa de Morais do atletismo e Kacio Freitas do ciclismo, testaram positivo para substâncias SARMs


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O Brasil fez história nos Jogos Pan-Americanos ao garantir a vice-liderança geral do evento, finalizado no último dia 11 de agosto, em Lima, no Peru. Porém, dois atletas que conquistaram duas das 171 medalhas para o país podem perder suas honrarias. Andressa de Morais, prata no atletismo, e Kacio Freitas bronze no ciclismo de pista, testaram positivo para substâncias do mesmo grupo, os moduladores seletivos do receptor de androgênio, mais conhecidos pela sigla em inglês SARMs. Os diversos tipos de SARMs eram vendidos livremente no Brasil, sem necessidade de orientação médica, na época do Pan. Eles aumentam a ação dos hormônios e fazem os atletas ganharem mais músculos. Os SARMs estão entre as substâncias proscritas pela Agência Mundial Antidoping desde 2008. Além de perderem as medalhas, os brasileiros podem pegar um longo período de suspensão. Porém, eles ainda podem solicitar a abertura da contraprova, que pode dar negativo. Em toda história dos Jogos Pan-Americanos o Brasil só teve dois casos de doping: da nadadora Rebeca Gusmão, em 2007, no Rio. Banida para toda a vida, ela perdeu as quatro medalhas conquistadas: dois ouros (50m e 100m livre), uma prata e um bronze (nos revezamentos). O outro foi em 2015. Patrick Mendes, quarto colocado na categoria até 105 kg do levantamento de peso, testou positivo para um anabólico de testosterona. Filho de um brasileiro, antes ele competia pelos Estados Unidos, mas foi afastado depois de cair no doping em 2011. Pelo Brasil, voltou a ser suspenso, desta vez até 2023.

Redação Catve.com

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