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Futebol Feminino: Pia Sundhage é apresentada na Seleção

Treinadora diz que se emocionou na Granja Comary e se declarou fã de Pelé


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Ela é a primeira treinadora estrangeira da história da Seleção Brasileira feminina. A sueca Pia Sundhage foi apresentada oficialmente na tarde desta terça-feira (30), na sede da CBF, na Barra da Tijuca. Pia, de 59 anos, estava na seleção sub-17 da Suécia. Foi com o time dos Estados Unidos que a treinadora teve mais sucesso na carreira. Sob o comando da sueca, as norte-americanas conquistaram o ouro na Olimpíada de 2008 e de 2012. Ela ainda foi vice-campeã mundial em 2011. Com a seleção da Suécia, foi prata na Rio 2016. Ela chega para substituir Vadão, demitido após a eliminação nas oitavas de final da Copa do Mundo. Durante o tempo da entrevista coletiva no auditório da entidade, a sueca se mostrou animada com a oportunidade e determinada a aprender português, mas teve cuidado ao projetar o futuro. "É um grande passo para mim, estou orgulhosa e feliz com o fato de olhar em volta e sentir futebol, sorriso e expectativas. Vou trabalhar duro, ter certeza de que farei meu melhor. O Brasil tem um grande time, assisti na Copa do Mundo. Se olhar para os jogos e as jogadoras, estou feliz e empolgada. Preciso aprender a língua ainda. Preciso ter um pouco de cuidado com o que vou falar. Todos falam sobre como o estilo de ataque tem que ser modificado, mas precisamos de equilíbrio". A treinadora ficará no Brasil até quinta-feira. Depois, voltará ao país de origem para organizar a mudança final. Animada com o trabalho, ela falou sobre a visita à Granja Comary . "Quase chorei. Eu estava ali olhando de frente para o gol e vi uns meninos treinando, excelentes técnicos fazendo ótimos treinamentos. Já viajei o mundo todo, mas nunca vivenciei isso antes. É muito especial e os suecos não são tão emotivos, mas algumas lágrimas brotaram. Vocês têm uma grande estrutura, todos estão respirando futebol, quase sentir que é algo sólido". Ela se declarou fã de Pelé e colocou Marta como uma das referências no país. "Acho que todos na Suécia se lembram do Brasil em 1958. Eu era muito fã do Pelé quando era nova. Me chamavam de Pele, eu adorava jogar futebol" Outra jogadora é a Marta, esses dois descrevem o Brasil. Vocês são tão mais técnicos do que os suecos, que isso é algo que trago comigo. "Pretendo tratá-la respeitosamente. A vi na Suécia e ela foi a melhor por tanto tempo. Tem esse coração do futebol. Tratarei com respeito, não sei que posição ela vai assumir, é cedo, primeiro preciso ganhar o respeito e criar uma relação. Falei com ela, passamos de inglês para sueco. Ela me disse que preciso aprender português. Ela está determinada a fazer imissão algo positivo. Não só ela, mas todas. Podemos ter estrelas, mas a equipe inteira que conta, todas vencem". Com relação à amistosos, Pia disse que vai pensar no cronograma. "Sei que precisam de partidas. Jogos contra adversários bons, quando jogam nos Estados Unidos e Europa precisam ter um feedback. É importante para incentivar as jogadoras. Para isso precisamos de jogos. Ainda não sei quantos". Pia falou também sobre a comissão técnica: "Tenho muito respeito pela comissão que estava antes de mim, acredito em continuidade de trabalho. Gostaria de manter a equipe, mas para conseguir o melhor de mim, haverá um assistente. Não está 100% definido ainda, mas é uma pessoa que me fará muito melhor. Se eu fizer meu melhor, garanto que será contagioso. teremos a melhor comissão".

Redação Catve.com com Terra

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