Política

Casal Richa recorre a Gilmar Mendes para revogar prisão

Pedido de habeas corpus foi negado pelo desembargador Laertes Gomes e pela Ministra Laurita Vaz


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O casal chegou à sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, em Curitiba, por volta das 8h. Eles foram ouvidos no início da tarde desta sexta-feira (14). Segundo o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, foram menos de 20 minutos de depoimento em que o ex-governador permaneceu em silêncio. Sua esposa, ex-secretária de estado depôs na sequência. Acompanhada de dois advogados, ficou mais de uma hora na sala de depoimento. Ela negou participação nos crimes. Em seguida, ambos retornaram ao batalhão da PM. O casal Richa já enfrentou duas derrotas na justiça nos últimos dias. O pedido de habeas corpus foi negado, tanto no âmbito estadual, pelo desembargador Laertes Gomes, quanto federal, pela ministra Laurita Vaz. Agora, os advogados do ex-governador pedem ao ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que revogue a prisão temporária decretada pela justiça do estado. O argumento central é que a prisão foi determinada para driblar uma liminar dada em dezembro do ano passado proibindo conduções coercitivas. Entre quinta e sexta-feira (14) os dois mandados que faltavam na operação radiopatrulha, foram cumpridos. Edson Casagrande, antes foragido, se apresentou nesta quinta-feira às autoridades. Ele foi ouvido nesta manhã de sexta por cerca de duas horas. Segundo Batisti, ele repassou informações que podem auxiliar nos próximos passos da investigação. Joel Malucelli, que estava em viagem ao exterior, também se entregou na sede do Gaeco nesta manhã. Ele foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) para fazer o exame de corpo de delito e deve ficar detido no complexo medico penal, em pinhais. Os demais presos prestaram depoimento na quinta-feira, inclusive Pepe Richa, que também preferiu utilizar o direito de não se manifestar. Com exceção de Casagrande e Malucelli, que começou a contar a partir do momento em que foram presos, o prazo das prisões decretadas pelo juiz Fernando Fischer, da 13ª Vara Criminal de Curitiba, é temporário e vence neste sábado (15), mas vale lembrar que pode ser prorrogado ou convertido para preventiva.

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