Esta semana virou notícia com repercussão nacional uma denúncia feita pelo Ministério Público do Paraná de 36 pessoas ligadas ao PCC (Primeiro Comando da Capital) que agia a partir de do PEP (Penitenciária Estadual de Piraquara) e tinha repercussão em todo o Brasil.
O que pouco se falou é que a raiz dessa investigação estavam forças federais de Cascavel, sob o comando do Gise (Grupo Especial de Investigações Sensíveis de Cascavel), que integra a Polícia Federal. O fio de Ariadne se desenrolou aqui, dada a expertise do comando da delegacia e dos policiais no combate ao crime organizado.
A denúncia criminal apresentada pela Promotoria de Piraquara é um desdobramento da Operação Pregadura - mais um nome criativo que, neste caso, representa um cerco no tabuleiro de xadrez para evitar futuros movimentos do adversário.
De dentro dos presídios, a organização criminosa autorizava ataques a agentes públicos, crimes de tortura, rebeliões e compra e venda de armas de fogo.
A Pregadura teve movimentação em sete estados e teve até presos sendo transferidos ao presídio de Catanduvas.
Havia, inclusive, o manejo de um tribunal do crime; nome dado a outra operação deflagrada também em novembro passado com a Polícia Civi, PF, Depen e Polícia Militar. Só que neste caso, a ação teve foco em Cascavel.
O estopim, neste caso, foi uma tentativa de homicídio que teria ocorrido na madrugada de 10 de outubro deste ano, em que um integrante de um grupo criminoso rival foi submetido a um julgamento paralelo, com decisão pela sua morte.
Desse grupo de 36 denunciados, há pelo menos seis de Cascavel. O blog apurou que havia ordens direcionadas de Piraquara para a PEC (Penitenciária Industrial de Cascavel).
Neste processo, todos os denunciados estão presos e o julgamento será pela Vara Criminal de Piraquara.
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