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Carne Fraca: fiscal de Londrina é condenado a mais de 30 anos de prisão


Saiu mais uma condenação da 14ª Vara Federal de Curitiba decorrente da Operação Carne Fraca. Desta vez, o juiz Marcos Josegrei da Silva condenou a 32 anos de prisão o fiscal chefe da unidade do Ministério da Agricultura de Londrina, Juarez José de Santana. O magistrado apontou 11 delitos: nove crimes de corrupção, advocacia administrativa e organização criminosa. A decisão ainda cabe recurso. Outras dez pessoas também foram condenadas pelos crimes de corrupção e organização criminosa, entre eles o delator Daniel Gonçalves Filho, ex-fiscal que confessou os crimes de corrupção e fraudes. Com esta decisão, divulgada na segunda-feira (26), sobe para 20 o número de pessoas condenadas. Na denúncia, o MPF (Ministério Público Federal) cita Santana como "chefe da organização criminosa" e que ele atuava intermediando pleitos de empresas e empresários fiscalizados pelo Ministério da Agricultura. Todos os réus condenados também perderão o cargo tiveram decretada a perda dos cargos públicos e a interdição para o exercício de cargo/emprego ou função pública pelo prazo oito anos após o cumprimento da pena. ABSOLVIDOS Esta decisão traz uma lista de 10 absolvições. Entre elas, a de Gil Bueno Magalhães, de ter recebido vantagem indevida. Também foram absolvidos nesta decisão os réus: Maria do Rocio Nascimento; Domingos Martins; Gércio Luiz Bonesi, Nelson Guerra Da Silva, Norton Dequech Filho. Sidiomar de Campos; Silvia Maria Muffo; Valdecir Belançon. DEMAIS DECISÕES Esta é a quarta sentença das seis denúncias apresentadas pelo MPF (Ministério Público Federal do Paraná). Até agora, 20 réus foram condenados a penas que, somadas, chegam a 45 anos. Em setembro, outras seis pessoas foram condenadas a penas de reclusão e perda dos cargos públicos três fiscais agropecuários da Superintendência Federal de Agricultura, sendo um do Paraná (Maria do Rocio Nascimento) e dois de Goiás (Dinis Lourenço da Silva e Francisco Carlos de Assis). Foram condenados, também, um funcionário da BRF (Roney Nogueira dos Santos), um advogado (José Antônio Diana Mapelli) e um médico veterinário (Welman Paixão Silva Oliveira). Em 27 de julho último já haviam sido condenados à prisão e perda do cargo público três servidores públicos federais do Ministério da Agricultura no Paraná - Gil Bueno de Magalhães, Antônio Garcez da Luz e Carlos Alberto de Campos - por crimes contra a administração pública. Eles utilizaram seus respectivos cargos de forma indevida para auferir proveito próprio e de terceiros.

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