Mulher usou faca de serrinha para matar homem de 42 anos em Cascavel

O delegado Fabiano Moza da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil de Cascavel falou sobre a morte de Anderson Luis Baldin, de 42 anos. Ele foi morto com um golpe de faca no peito enquanto estava em uma distribuidora de bebidas na Rua Ipanema no bairro Periolo, na madrugada de sábado (1°).

Segundo informações preliminares, a vítima consumia bebidas no local quando foi surpreendida por uma mulher, que utilizou uma faca para desferir um golpe fatal na região do coração.

(Imagem | Polícia Civil)

Segundo Moza, a jovem e o homem não se conheciam. Uma testemunha, amigo de Anderson, relatou que não houve nenhuma discussão.

"Uma testemunha, que era amigo da vítima, relatou que os dois estavam em uma distribuidora de bebida e conheceram a suposta autora e a irmã dela e foram para outra distribuidora, onde ocorreram os fatos. E relatou também que não houve nenhum desentendimento. A única coisa que a vítima fez foi colocar a mão no boné do amigo dele e chamar ele para ir embora e nesse momento ela puxou a faca da bolsa e desferiu o golpe", explicou.

Em interrogatório, a investigada disse que agiu em legítima defesa, mas as câmeras não constataram agressões.

"E também conforme relato do amigo da vítima, não houve nenhum desentendimento, agressão nada. Ele foi surpreendido sem esperar essa agressão", disse o delegado.

A mulher teve a prisão preventiva decretada e está na Cadeia Pública Feminina de Corbélia.

foto: Anderson Luis Baldi conheceu a assassina na mesma noite, informou a polícia. 

O delegado explica que os agravantes do caso são o motivo fútil e que dificultou a defesa da vítima.

CÂMERA DE SEGURANÇA

A câmera do estabelecimento em que Anderson passou seus últimos minutos de vida mostram que ele estava interagindo com as pessoas do local, sorria e até dançava. Ele se aproximou de um rapaz que usava boné branco e da assassina, eles conversam por um breve momento. Pouco tempo depois, a mulher puxa uma faca da bolsa e acerta no peito. O clientes da conveniência demoram para perceber o que aconteceu.

Anderson caminha para o outro lado do comércio, senta em uma cadeira para ser amparado e, em questão de segundos, morre. O corpo cai da cadeira. 

Redação Catve.com