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'Passou quem mais queria a final', diz Tcheco ao EPC após vaga na decisão

Treinador falou que 'faltou ar na comemoração' e revela que Sotto jogou no sacrifício


A repercussão da vitória heroica do FC Cascavel sobre o Athletico nesta quarta-feira (08), pela semifinal do Campeonato Paranaense, continua. Se os jogadores já mudaram o foco rapidamente, por outro lado a vaga inédita na final ainda é o assunto mais comentado no meio esportivo. E nesta quinta-feira (09) ao vivo no EPC, apresentado por Jorge Guirado, o técnico Tcheco deu mais detalhes sobre a agitação acerca do jogo durante os dias que antecederam a partida e como foi comemorar sozinho a classificação para a final do Estadual. Tcheco continua isolado após ser infectado pela Covid-19 e assistiu o jogo pela televisão. O treinador falou sobre a situação inusitada na carreira e confessou que acabou exagerando na comemoração depois do apito final. "Hoje é o quinto dia do meu isolamento e é um dos dias que estou mais "baqueado". Acho que exagerei um pouco no grito e a gente precisa de ar nessas horas (risos)", disse Tcheco. Apesar de aparentar realmente um pouco mais de cansaço 24 horas depois da semifinal, o treinador da serpente falou que está se recuperando bem da Covid e seguindo todas as orientações médicas para voltar o mais rápido possível. Segundo ele não poder abraçar o pai e a mãe, emocionados em outro cômodo da casa, foi uma sensação muito diferente, que nunca tinha acontecido nas 18 finais que disputou como jogador. "Quando a gente pensa que o futebol já poderia ter dado todos os tipos de emoções na carreira profissional, tive 18 finais como jogador, você muda o contexto entre uma final e outra, mas é sempre parecido, essa foi muito diferente e olha que nem foi uma final. Você não pode comemorar, abraçar o pai e a mãe, são turbilhões de emoções positivas e negativas", frisou o comandante do FCC. Tcheco ainda fez questão de ressaltar o trabalho do auxiliar técnico, José Luís Fonseca, que trabalhou com o grupo nas vésperas do confronto com o Furacão e comandou a equipe no joga da volta. O treinador ainda reconheceu a determinação de alguns atletas que não estavam sendo utilizados na Série D. Ele revelou que Sotto, um dos destaques da vitória sobre o Athletico, jogou no sacrifício. "Ninguém faz nada sozinho. Ele [Zé Luís] estava como peça chave diante do Athletico e foi muito importante, mas cada um dentro da sua função vai sempre estar com sua responsabilidade, na hora boa ou ruim, dentro e fora de campo. A mobilização, até para tentar cancelar o jogo, também foi importante. Dentro de campo o Sotto estava com uma lesão na costela e até teve que sair do jogo no segundo tempo por conta disso", destacou Tcheco. Por fim o técnico do FC Cascavel comentou que a classificação foi muito merecida e que o Aurinegro buscou mais a vaga que o Athletico. "Acho que a gente está marcado na história do FCC pela campanha que já fizemos e até pela invencibilidade no campeonato, mas ainda não fizemos história, o que vai acontecer se conquistarmos o título. Passou de fase aquele que mais queria classificar. Aquele que mais queria ir para a decisão. O Athletico demonstrou em alguns aspectos que era um campeonato que só atrapalhava eles nesse momento, até por conta do calendário deles, e a gente sim queria o jogo", disse Tcheco. Ainda de acordo com o treinador ele teve convites para deixar o time cascavelense no meio do ano e não aceitou com a convicção de que poderia ter uma passagem brilhante pelo FCC. Tcheco acredita que a final com o Londrina tem muitos ingredientes que deixam a decisão bem atrativa. Antes, projeta dois duelos complicados com o Cianorte na 2ª fase da Série D do Brasileiro. Veja a entrevista na íntegra.

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