Hoje uma nova audiência de instrução sobre o caso aconteceu no Fórum de Cascavel. Dois policiais civis que participaram da investigação, a mãe de Claudiane, o ex-companheiro dela e o mototaxista que teria levado Emily para que ela deixasse a mochila com o bebê dentro, falaram ao juiz.
Os depoimentos, para a promotora do caso, apenas confirmaram o que já fazia parte dos autos.
As amigas Emily Batalha e Claudiane Rodrigues estão denunciadas pelo Ministério Público por homicÃdio qualificado, a vÃtima era a filha de Claudiane recém-nascida. Segundo a versão da mãe, após um aborto espontâneo em janeiro do ano passado a bebê foi deixada em um terreno baldio no bairro Canadá por Emily. Mas de acordo com o que comprovou uma perÃcia, a criança teria nascido com vida e foi morta por asfixia dentro de um saco plástico.
Na época as duas foram presas em flagrante, no entanto conseguiram a liberdade provisória, só que mesmo com este benefÃcio elas deveriam continuar a disposição da justiça no mesmo endereço dado a promotoria. Emily não cumpriu a regra e a prisão preventiva foi solicitada.
Na semana passada ela foi a Delegacia para registrar um boletim de ocorrência e com o mandado em aberto foi presa.
Claudiane permanece em liberdade, uma nova audiência deve ser realizada até dezembro deste ano. Deverão ser ouvidas testemunhas de defesa e uma que a acusação considera crucial, a pessoa que encontrou o bebe no terreno. A promotoria se esforça para que as duas sejam levas a júri popular, ainda é cedo para prever uma pena, mas se a linha de trabalho se mantiver elas podem pegar até 20 anos de prisão.
Jornal Catve 2ª edição
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