Imagem: Arquivo Catve
Uma enfermeira foi condenada pela Justiça de Cascavel por improbidade administrativa após receber R$ 4 mil de um projeto da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) sem cumprir a carga horária exigida.
Segundo a sentença, a profissional apresentou atestados médicos falsos, afirmando estar internada com Covid-19, para continuar recebendo a bolsa mesmo sem comparecer ao trabalho. Ela também falsificou assinaturas em relatórios e documentos oficiais. A decisão é de primeira instância e cabe recurso.
Em uma primeira decisão, a enfermeira foi condenada a devolver o valor de R$ 4 mil à universidade. Em outra, a Justiça também determinou a perda da função pública na Unioeste, a suspensão dos direitos políticos por três anos e a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais pelo mesmo período.
Nota da Unioeste:
A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) informa que a AÇÃO POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE IMPORTOU ENRIQUECIMENTO ILÍCITO, foi proposta pelo Ministério Público do Estado do Paraná e que a Instituição/UNIOESTE acompanhou o processo e prestou as informações como interessada.
A sentença de primeira instância condenou à enfermeira ao pagamento de multa civil equivalente ao dano causado, bem como determinou a perda da função pública exercida perante a Unioeste e a proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de 03 (três) anos, além de suspender seus direitos políticos pelo mesmo período.
A Universidade aguarda o trânsito em julgado da referida ação para tomar as providências cabíveis para o cumprimento da sentença e reafirma seu compromisso com o Ministério Público para inibir atos como o relatado.
Bruna Guzzo | Catve.com
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