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Mulher é morta a facada pelo marido em Foz do Iguaçu

Motivação seria por ciúmes; Casal tinha histórico de violência doméstica


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Marilza Ribeiro Sauer, de 55 anos, foi vítima de feminicídio no bairro Porto Meira em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, na noite de segunda-feira (6). A motivação do crime seria ciúmes, após o autor ver troca de mensagens.

delegada da Delegacia da Mulher de Foz do Iguaçu, Giovana Antonucci, explicou que a Polícia Militar foi ao local e prendeu o autor e seguiram para a 11ª Central de Flagrantes.

No primeiro momento, a vítima foi amparada por vizinhos e na sequência levada ao Hospital Municipal de Foz do Iguaçu. Ela morreu durante o atendimento.

As equipes da Delegacia da Mulher iniciaram as diligências e solicitaram que a prisão em flagrante fosse convertida em preventiva. Segundo a delegada Giovana Antonucci, o casal tinha histórico de violência doméstica.

"O primeiro boletim foi confeccionado em 2023 em que ela narra situações de violência psicológica, ameaça, muita desconfiança.  Inclusive ela relatou que não poderia ir ao supermercado sozinha. então ela relatou essa situação e inclusive foi solicitado medida pro de urgência. em dezembro de 2023"

Conforme a delegada, ela retornou ao convívio com o agressor em fevereiro de 2024, sendo que a medida protetiva foi arquivada em abril.

Já em janeiro de 2025 ela compareceu a delegacia novamente, momento que pediu as medida protetiva e relatou dependência emocional. No entanto em maio ela pediu a revogação. A delegada ressaltou que todo o suporte à vítima foi prestado.

Com relação a motivação do crime, segundo o relatado a PM, ele teria dito que viu mensagens que teriam sido trocadas entre a vitima e uma outra pessoa e que ele já havia demonstrando a situação de ciúmes.

A CULPA NÃO É DA VÍTIMA

A delegada ressalta ainda que a vítima não é culpada do crime e que a mulher não quer estar em um ciclo de violência.

Sobre esse ciclo, ela explica que ele começa com xingamentos ameaças, que segue para violência física. Na terceira fase que é chamada de lua de mel ou tratamento de carinho, o agressor pede desculpas e diz que vai mudar.

"Eu sou a autoridade policial e conheço a parte ruim do agressor, mas se ela está com ele e infelizmente ele tem algo bom. Ou ela é dependente financeiramente, dependente emocionalmente", explicou.

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