Policial

Distribuidora suspeita de venda de bebida adulterada é fiscalizada em Curitiba

Amostras foram coletadas das bebidas após dois homens serem intoxicados


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Foto: Valquir Kiu Aureliano/SECOM

Agentes da Polícia Civil, Vigilância Sanitária e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fizeram nesta segunda-feira (6/10) fiscalização em uma distribuidora no bairro Boqueirão suspeita de ter vendido bebidas alcoólicas contaminadas com metanol.

As equipes coletaram amostras de bebida da marca que causou intoxicação de dois homens em Curitiba, confirmadas neste domingo (5/10). A Polícia Científica vai averiguar a presença de metanol ou de outras adulterações no material coletado.

A Vigilância Sanitária também identificou que a distribuidora vendia álcool de uso hospitalar no mesmo local onde estavam bebidas para consumo. Este material foi apreendido e lacrado pelos agentes.

Na fiscalização também foram verificadas a documentação do estabelecimento e as notas de compra e venda de mercadorias.

Investigação

A delegada da Polícia Civil Camila Cecconello, uma das responsáveis pela operação, informou que as investigações dos casos de intoxicação por metanol levaram, por meio de diligências e checagens com os familiares das vítimas, ao local fiscalizado nesta segunda. Há suspeita de que a distribuidora vendeu os produtos ao local onde as pessoas que estão internadas por intoxicação adquiriram as bebidas.

"Estamos investigando esses estabelecimentos para ver se foi desses locais que partiu a bebida que pode ter sido adulterada. Aguardamos então os laudos das análises para continuarmos as investigações", afirmou a delegada.

Dicas

Mauricio Weigert, da chefia de serviço da Vigilância Sanitária do Distrito Boqueirão, disse que o órgão recomenda que as pessoas busquem comprar bebidas de estabelecimentos com procedência. Maurício também explicou que o cheiro do metanol é bastante similar ao do etanol presente nas bebidas, o que pode confundir os consumidores. Por isso, é preciso fica atento a outros detalhes. Produtos falsificados geralmente têm erros grosseiros nas embalagens e nos rótulos. É recomendado também que não se compre garrafas com lacres rompidos.  

Secom

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