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Polícia Civil prende grupo e apreende medicamentos falsificados em Curitiba

Três homens foram presos com remédios falsificados, anabolizantes, munições e 820 cigarros eletrônicos


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Polícia Civil do Paraná

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu em flagrante três homens suspeitos de integrar uma associação criminosa responsável pela venda de medicamentos falsificados em Curitiba. A operação aconteceu nesta terça-feira (26), nos bairros Sítio Cercado e Pinheirinho, e também resultou na apreensão de anabolizantes, munições e cigarros eletrônicos avaliados em cerca de R$ 70 mil.

O principal alvo da investigação era um homem de 41 anos, apontado como chefe do grupo. Ele já possuía uma longa ficha criminal, com passagens por tráfico de drogas, roubo, receptação de veículos, tentativa de homicídio e ameaças contra agentes penitenciários.

Em liberdade condicional, ele havia informado à Vara de Execução Penal que morava em Curitiba, mas os policiais descobriram que estava entre São Paulo e Maringá. Um comprovante de pedágio encontrado com ele, datado do mesmo dia, reforçou a suspeita. Por isso, além da prisão preventiva, foi autuado em flagrante por falsidade ideológica. Segundo a delegada Aline Manzatto, dos 18 aos 41 anos de idade, ele ficou apenas seis anos solto.

Durante buscas em um imóvel no Pinheirinho, outros dois homens, de 26 e 30 anos, foram presos. No local, a PCPR encontrou anabolizantes, munições, máquinas de cartão, 820 cigarros eletrônicos e até a CNH do líder do grupo.

Segundo a Delegada Aline Manzatto, responsável pelo caso:

"Eles ofereciam todo tipo de medicação para estética, desde emagrecedores e anabolizantes até toxina botulínica, por grupos de WhatsApp." Ela explicou que a polícia chegou a realizar compras com o suspeito para conseguir dados e efetivar sua identificação.

Aline Manzatto relatou ainda que, na delegacia, o líder do grupo deu trabalho aos policiais. "Tentou fugir usando um clipe e danificou a algema. Ele o tempo todo quer enfrentar a polícia e diz que é absurdo estar preso apenas por isso", disse. A delegada também destacou que a maioria dos produtos vendidos vinha do Paraguai ou de São Paulo.

As investigações começaram em 2023, quando a polícia identificou um número de telefone usado pelo suspeito para oferecer medicamentos proibidos e falsificados em grupos de mensagens. Entre os produtos comercializados estavam toxina botulínica, semaglutida (Ozempic), lipostabil, proibido pela Anvisa, canabidiol, oximetolona e sibutramina sem registro, além de remédios com validade vencida.

Os três homens foram encaminhados ao sistema penitenciário e responderão por associação criminosa armada, posse de munição de uso permitido, falsificação de medicamentos e receptação. Eles permanecem à disposição da Justiça.


Bruna Guzzo | Catve.com com Polícia Civil

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