Imagem Polícia Civil do Paraná
O delegado da Polícia Civil do Paraná, Rogerson Luiz Ribas Salgado, falou sobre a operação realizada em Campina da Lagoa contra fraude em contratos médicos e licitações.
Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Campina da Lagoa e um em Tamarana. Nos locais foram apreendidos documentos, celulares e computadores que passarão por análise para buscar mais elemento que possam apurar a autoria do crime e conclusão da investigação.
No âmbito da operação são apurados os crimes de falsidade ideológica, fraude em licitação e possível lavagem de capitais.
O delegado Rogerson enfatiza que a empresa estaria em nome de um "laranja", que é funcionário do hospital e que atua como porteiro e recepcionista.
INÍCIO DAS INVESTIGAÇÕES
As apurações tiveram início a partir de uma denúncia encaminhada à Polícia Civil sobre possíveis irregularidades em licitações realizadas pelo município. Segundo a denúncia, a empresa contratada para prestar serviços médico-hospitalares teria sido registrada em nome de um "laranja" e mantinha contrato anual superior a R$ 3 milhões.
As investigações apontaram que a empresa está em nome de um "laranja", enquanto os verdadeiros administradores buscavam proteger seu patrimônio pessoal e deixar de recolher tributos.
Os indícios coletados indicam possíveis crimes de falsidade ideológica, lavagem de capitais e fraude a licitações, além de prejuízo aos cofres públicos. Há ainda suspeita de favorecimento e direcionamento em processos licitatórios envolvendo o município de Altamira do Paraná.
Evelyn Antonio | Catve.com
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