Policial

MP recomenda reforço de segurança a crianças indígenas em Guaíra após homicídio

Autoridades devem adotar medidas imediatas para proteger estudantes indígenas


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O Ministério Público do Paraná (MPPR), em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), expediu nesta sexta-feira (15) uma recomendação administrativa para que forças de segurança de todos os níveis adotem medidas imediatas de proteção a crianças e adolescentes indígenas em Guaíra, no Oeste do estado.

A recomendação foi direcionada à Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal, Força Nacional e Funai, e prevê, entre outras ações, o reforço do policiamento nos trajetos do transporte escolar, a elaboração de plano de segurança específico para embarque e desembarque, a articulação com órgãos de inteligência para prevenir novas ações criminosas e o monitoramento de atos de racismo e discriminação. As instituições têm 20 dias para informar as providências iniciais, sob risco de medidas administrativas e judiciais.

O alerta ocorre após o assassinato de um jovem Avá Guarani de 21 anos em 12 de julho, na comunidade Água do Bugre, próximo à BR-272, em Guaíra. Ele foi decapitado, com a cabeça deixada a cerca de 150 metros do corpo, presa a uma estaca. No local, a polícia apreendeu uma moto de placa paraguaia, uma carta com ameaças à população indígena, incluindo possíveis ataques a ônibus escolares e comunidades da região e outros objetos.

O episódio gerou pânico entre os Avá Guarani, afetando a rotina e a frequência escolar de crianças e adolescentes.

Segundo a Polícia Civil, equipes realizam diligências para apurar autoria e motivação do crime.


Bruna Guzzo | Catve.com com MP

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