Vítima Moacir Augusto de Freitas - Foto: Arquivo da família
Nesta quinta-feira (14), o Tribunal do Júri de Francisco Beltrão inicia o julgamento de Júnior Ferraz Quevedo, 20 anos, acusado de homicídio doloso e tentativa de homicídio duplamente qualificado. O caso remonta a 20 de agosto de 2023, quando um acidente na Rua Júlio Assis Cavalheiro, no bairro Industrial, resultou em uma morte e dois feridos graves.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Quevedo dirigia um Volkswagen Gol em alta velocidade, embriagado e sem habilitação, enquanto participava de um racha com uma motocicleta. O veículo perdeu o controle, colidiu com um Corsa estacionado e capotou. Moacir Augusto de Freitas, passageiro do carro, foi ejetado e morreu no local. Waleska de Chagas (então namorada do acusado) e Welinton Alcantara sobreviveram com graves lesões - Waleska ficou com sequelas permanentes.
O MP-PR sustenta que o réu também colocou em risco três pessoas próximas ao Corsa atingido. Após o acidente, Quevedo fugiu, mas foi preso posteriormente. O processo, que inclui laudos periciais e testemunhos, aponta dolo (intenção de assumir os riscos) na condução perigosa.
O julgamento, presidido pela juíza Janaina Monique Zanelatto Albino Sinhorini, contará com a atuação da promotora Silvia Skaetta Nunes Donatti. A defesa ficará a cargo das advogadas Márcia Aparecida da Costa e Nei Eduardo Ries, enquanto o assistente de acusação será Gilberto Carlos Richthcik. O júri está marcado para começar às 9h.
O caso reacende o debate sobre rachas e direção sob efeito de álcool na região. Em 2023, o Paraná registrou aumento de 18% em acidentes fatais envolvendo excesso de velocidade, segundo dados do Detran-PR.
Antonio Mendonça/ Catve.com/ PP News
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