Foto: Reprodução/Correio do Ar
Dois investigados na morte de Anselmo Moreno Gonçalves em Palotina vão a julgamento no Fórum de Cascavel, nesta quarta-feira (25).
Anselmo Moreno Gonçalves, de 30 anos, foi morto e esquartejado, após desaparecimento registrado no dia 7 de março de 2023. O corpo foi encontrado em uma casa na rua Álvaro Moreira no bairro Pôr do Sol. Dois suspeitos foram presos suspeitos da prática do crime.
Na ocasião um Fiat Uno foi incendiado e abandonado perto da Linha Catarinense, no interior da cidade.
Em março de 2023 a polícia informou que um dos acusados matou para praticar um ritual macabro.
"Ele informou que já praticou vários tipos de religiões, mas o ritual seria luciferiano", relatou o Tenente da Polícia Militar Leonardo Franco de Oliveira.
COMO ACONTECEU O CRIME?
Segundo o relato do acusado à Polícia Militar, ele atraiu Anselmo Moreno Gonçalves para Palotina ao dizer que queria adquirir roupas do comerciante, mas era mentira.
Anselmo entrou na casa e foi alvejado por dois disparos de arma de fogo. Nenhum vizinho acionou a Polícia Militar ao ouvir o som dos tiros. Logo em seguida, o assassino realizou o ritual e, na tentativa de ocultar o cadáver, decepou todos os membros do corpo do comerciante.
Dois dias depois do esquartejamento, nesta quarta-feira (8), o suspeito pediu ajuda ao comparsa para esconder as sacolas com os restos mortais de Ancelmo em outro lugar e pôr fogo no automóvel Fiat Uno.
O carro destruído pelas chamas e algumas partes do corpo foram encontradas em área de mata perto da Linha Catarinense, no interior de Palotina (PR), perto das divisas de Maripá (PR) e Nova Santa Rosa (PR).
AS INVESTIGAÇÕES DA POLÍCIA CIVIL
A arma e as facas utilizadas durante a prática do crime foram encontradas e apreendidas pela Polícia Civil, segundo o delegado Pedro Lucena.
‘‘Conforme foi apurado nas investigações, foi descoberto que quando a vítima chegou ao local, os suspeitos anunciaram fazerem parte de uma seita satânica e que Anselmo seria o sacrifício do culto", afirma o delegado.
Assim como o assassino, o comparsa assumiu ter auxiliado na tentativa de esconder o defunto e foram presos em flagrante.
De acordo com o delegado Pedro Lucena, eles devem responder por homicídio triplamente qualificado. A pena do crime deve variar entre 12 e 30 anos.
Evelyn Antonio | Catve.com
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