Foto: Guararema News
O piloto do balão e sócio da empresa responsável pelo voo, Elvis de Bem Crescêncio, e o outro proprietário podem ser presos pela Polícia Civil de Santa Catarina. A corporação avalia a possibilidade de responsabilização criminal dos envolvidos na tragédia que deixou oito mortos no município de Praia Grande.
Durante coletiva de imprensa, o delegado-geral Ulisses Gabriel, chefe da Polícia Civil catarinense, destacou que o caso está em investigação e que todas as medidas legais serão adotadas se forem encontrados indícios de crime.
"A Polícia Civil de Santa Catarina cumprirá a investigação dos fatos e verificará se emergem práticas criminosas e, por consequência, indiciamentos. Nós estamos apurando os fatos e vamos verificar se há materialidade e autoria da prática de algum crime", afirmou.
O piloto e outras cinco pessoas que estavam a bordo do balão foram interrogados até o momento. Além disso, a polícia aguarda os laudos periciais sobre as causas da queda e os exames de corpo de delito nos corpos das vítimas.
Ulisses Gabriel explicou que a investigação está sob responsabilidade de Rafael Chiara, delegado titular da Delegacia de Santa Rosa do Sul. A Polícia Civil conta com apoio do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Segundo Gabriel, o voo tinha autorização da Anac para ser realizado e o piloto estava com todas as licenças em dia.
Mesmo assim, a Polícia Civil já recolheu documentos da empresa e vai analisar as condições do tempo, do balão e os fragmentos restantes após o incêndio. Imagens do local, depoimentos de testemunhas e de pessoas que trabalham na empresa também serão usados na apuração.
A previsão é de que a investigação seja concluída em até 30 dias.
Quem eram as vítimas?
Quem são os sobreviventes?
*Esta reportagem foi produzida pelo Catve.com a partir de gravações cedidas pelo Portal Guararema News. |
Por Samuel Rocha | Catve.com
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