Foto: Reprodução | Redes Sociais
Resumo:
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O governador em exercício de Santa Catarina, Francisco Oliveira Neto, decretou luto oficial de três dias mediante a queda de um balão ocupado por 21 pessoas em Praia Grande, município catarinense que fica na divisa com o Rio Grande do Sul. A fatalidade matou oito pessoas na manhã deste sábado (21). Veja a lista das vítimas mais abaixo.
O secretário de Segurança Pública do Estado, Flávio Rogério Pereira Graff, contou que diferentes equipes integradas à pasta foram mobilizadas para atender a ocorrência e investigá-la. Ele explica que o condutor do balão reduziu a altitude e, logo em seguida, alguns ocupantes pularam.
Na sequência, com a redução de peso no cesto, o balão subiu novamente. Algumas das vítimas morreram carbonizadas e outras devido à queda. Dois helicópteros, nove ambulâncias e pelo menos 90 profissionais atuaram no caso, entre bombeiros militares, policiais militares, peritos e investigadores.
Nenhum dos 13 sobreviventes sofreu ferimentos graves. Duas pessoas tiveram queimaduras de 2° grau, mas foram estabilizadas e não correm risco de morte. Outros cinco sobreviventes permanecem hospitalizados por questões psicológicas.
Se optarem, os sobreviventes receberão apoio de profissionais especializados em saúde mental devido à exposição a situações traumáticas. Os corpos dos mortos foram recolhidos e encaminhados para identificação em Araranguá (SC).
As investigações
O delegado-geral Ulisses Gabriel, chefe da Polícia Civil de Santa Catarina, esteve presente durante a coletiva de imprensa. Ele deixou como encarregado pela investigação Rafael Chiara, titular da Delegacia de Santa Rosa do Sul (SC).
Para esta investigação, a Polícia Civil conta com apoio do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A corporação irá apurar os fatos, avaliar a existência de indícios de crime e, se confirmados, indiciar os responsáveis.
O piloto do balão, Elvis de Bem Crescêncio, e outras cinco pessoas a bordo foram interrogados até o momento. A Polícia Civil também irá aguardar a conclusão dos laudos periciais sobre a queda e os exames de corpo de delito dos cadáveres.
"Estamos colhendo todas as imagens do local. E estamos, além de ouvir as pessoas de dentro do balão, ouvindo as pessoas que estavam nas imediações e trabalham nesta empresa de passeios de balão", afirma Ulisses Gabriel.
Segundo Gabriel, o voo tinha autorização da Anac para ser realizado e o piloto estava com todas as licenças em dia. Mesmo assim, a Polícia Civil já recolheu documentos da empresa e vai analisar as condições do tempo, do balão e os fragmentos restantes após o incêndio.
A previsão é de que a investigação seja concluída em até 30 dias.
O que o piloto disse e como o fogo começou?
Em interrogatório prestado à Polícia Civil, o piloto do balão contou a versão dele sobre o acidente. Ele disse que o fogo começou no piso do cesto, provocado por um botijão de gás.
O extintor não funcionou e, portanto, o condutor não conseguiu controlar o princípio de incêndio enquanto guiava os turistas pelo passeio aéreo.
Quem eram as vítimas?
Quem são os sobreviventes?
*Esta reportagem foi produzida pelo Catve.com a partir de gravações cedidas pelo Portal Guararema News. |
Por Samuel Rocha | Catve.com
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