Após homicídio, moradora reclama de insegurança na região

Após o homicídio registrado na Avenida Carlos Gomes,na esquina com a Travessa Jarlindo João Grando, uma moradora - que preferiu não ser identificada - conversou com a reportagem e relatou as dificuldades enfrentadas diariamente pelos residentes da região.

Ela conta que escuta confusão durante a noite e que enfrenta dificuldades para dormir. Segundo informado, ela já tentou adverti-los pela janela dizendo que crianças, idosos e trabalhadores precisam dormir, mas sem sucesso.

"É o dia inteiro essa confusão e a noite é pior. De noite eles se ajuntam e no inverno então, eles ficam tudo ali de baixo. É grito, é confusão, é pau, é pedra, o que tiver vai"

A moradora afirma ainda que chegam a confundir os moradores com as pessoas em situação de rua, o que complica ainda mais a situação.

"A gente não pode descer para comprar um remédio que a polícia confunde a gente também. Está bem difícil mesmo, a gente precisa de ajuda. Os moradores, eu tenho certeza, que todos aqui ao redor pedem ajuda para que isso não aconteça mais, porque já aconteceu várias vezes e a gente já viu várias vezes. Tá virando normal né."

O apelo é para que haja união entre os moradores no enfrentamento do problema e, principalmente, que o policiamento e a vigilância na área sejam reforçados para garantir segurança e tranquilidade à comunidade.

SOBRE O CRIME

Um homem morreu após ser vítima de agressão. A situação foi registrada em posto de combustíveis na Avenida Carlos Gomes, na esquina com a Travessa Jarlindo João Grando.

De acordo com as informações repassadas à reportagem, houve um desentendimento, quando a vítima foi agredida com chutes, pedras e um vaso de plantas. Ainda não há detalhes sobre a motivação e a identificação dos envolvidos.

Câmera de segurança mostra o momento que o homem é agredido por diversas vezes e fica caído no pátio do posto.

Socorristas e o médico do Siate foram acionados, mas apenas puderam constatar o óbito da vítima, que apresentava vários ferimentos na região da cabeça. O corpo será encaminhado à Polícia Científica para identificação.

A princípio a vitima é um morador em situação de rua. A Polícia Civil vai investigar o caso.

Evelyn Antonio | Catve.com