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O delegado da Polícia Civil do Grupo de Diligências Especiais (GDE), Diego Ribeiro Martins, falou sobre a Operação Pulseira de Aço, desencadeada em Cascavel, no Oeste do Paraná, na manhã desta terça-feira (27). O nome da operação faz referência à troca do ouro pelas "algemas de prata".
Conforme apurado na investigação, os criminosos invadiam imóveis e tinham como alvos, principalmente, joias. Alguns itens foram recuperados hoje.
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Nesta manhã, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, além de quatro mandados de prisão expedidos. Ao todo, três pessoas foram presas: uma delas estava com dois mandados de prisão em aberto; uma mulher foi presa por receptação; e um homem, por posse de arma de fogo. Outro rapaz segue foragido.
A investigação apurou que dois homens eram os autores diretos dos crimes e repassavam as joias para um receptador da cidade. O receptador foi alvo de busca, e, com ele, foram localizados alguns objetos e uma arma de fogo. Ele foi preso nesta manhã, e, nas próximas horas, será ouvido para apurar seu posicionamento e se houve, de fato, participação nos crimes.
Em relação à arma encontrada, segundo a polícia, ela não tem relação com os crimes e seria "de uso pessoal" do homem.
Quanto ao modo de atuação da dupla, conforme o delegado, os envolvidos buscavam informações com pessoas que já tinham contato com os imóveis — como foi o caso de um Centro Médico.
O delegado Diego Ribeiro afirmou que será investigada a possível ligação dos criminosos com um comércio de compra de joias localizado no Centro da cidade.
"Após descobrir a autoria dos crimes, toda vez que realizavam os furtos em um local da cidade, se dirigiam a esse ponto de compra de joias. Houve, a princípio, indícios de participação dessa pessoa, e agora vamos dar andamento para, de maneira objetiva, estreitar a relação entre os autores", afirmou.
As investigações começaram após furtos cometidos entre março e abril. No entanto, há suspeitas de que o grupo tenha participado de outros crimes, que ainda estão sendo apurados.
O delegado explicou que os suspeitos dos furtos usavam tornozeleira eletrônica. Um deles rompeu o dispositivo ao suspeitar que a polícia já o havia identificado; o outro deixou de usar a tornozeleira por determinação judicial (sem rompimento, por progressão de pena).
"Mesmo no período após a retirada da tornozeleira, existem elementos que o colocam na cena do crime, como também a coleta de impressões digitais", destacou.
As investigações continuam para identificar outros envolvidos e possíveis vítimas. Denúncias podem ser feitas pelo número 181.
Evelyn Antonio | Catve.com
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