Imagem Divulgada TN Online
A jovem Ana Carolina de Souza, de 19 anos, que foi atropelada e arrastada por um carro por cerca de 120 metros em Apucarana, no Norte Central do Paraná, em 15 de março deste ano, morreu no domingo (11) no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, onde ficou internada durante 54 dias. A informação foi confirmada pela mãe da vítima.
Ela foi atropelada pelo namorado, que foi preso horas depois do acidente, na zona oeste de Apucarana. Em depoimento, George Lucas Pereira Lins Fernandes, afirmou que não viu a jovem atrás do carro quando deu marcha a ré e que não percebeu que tinha atropelado e arrastado a moça.
Ela precisou ser transferida a capital paranaense devido à gravidade dos ferimentos que sofreu. No momento do acidente, Ana estava com a filha de apenas dois anos no colo. A criança, no entanto, não se feriu.
A polícia concluiu o inquérito e George foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado por meio cruel. No entanto, o Ministério Público reclassificou o crime como lesão corporal culposa no trânsito. O motorista chegou a ser preso em flagrante, mas responde processo em liberdade. Inicialmente, a investigação da Polícia Civil seguia a linha de tentativa de feminicídio, que foi descartada pela falta de provas.
SOBRE O CASO
O crime ocorreu no bairro Solo Sagrado. Conforme o delegado da PCPR Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, o suspeito engatou marcha à ré, atropelou e arrastou a vítima por aproximadamente 120 metros enquanto ela segurava a filha. O vídeo da câmera de monitoramento mostra as pessoas correndo atrás do veículo por volta de 1 hora da manhã.
"Durante o ocorrido, a mulher lançou a criança para protegê-la. O veículo utilizado foi localizado na residência da ex-companheira do suspeito, no bairro Fariz Gebrim. O homem foi encontrado escondido em uma residência vazia na cidade na tarde de sábado", explica.
A vítima está internada em uma UTI (unidade de terapia intensiva), enquanto a criança recebeu atendimento médico e foi liberada. O homem foi encaminhado ao sistema penitenciário.
No interrogatório, ele afirmou ao delegado que não percebeu o atropelamento. Disse que estava embriagado e não viu a namorada quando arrancou o veículo. Questionado sobre as pessoas que aparecem correndo atrás do veículo ele diz que também não viu.
Pelas imagens George chega no fim da quadra e faz uma manobra para retornar, já que a rua não tinha saída, neste momento a jovem atropelada fica para trás caída no asfalto. Neste momento o veículo aparece fugindo do local.
TN Online | Catve.com
** Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe Portal CATVE.com pelo WhatsApp (45) 99982-0352 ou entre em contato pelo (45) 3301-2642