Foto: Divulgação | Polícia Civil
O policial federal Ronaldo Massuia Silva, acusado pela morte do fotógrafo André Munir Fritoli e por ferir outras três pessoas em um ataque a tiros em um posto de combustíveis, em Curitiba, foi demitido no último dia 11 pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
O crime aconteceu em maio de 2022, quando o policial entrou em uma loja de conveniências de um posto de combustíveis, na Av. Sete de Setembro, e passou a atirar. Ele responde por homicídio triplamente qualificado e sete tentativas de homicídio e vai a júri popular, em data ainda não definida.
Conforme Lewandowski, a decisão foi tomada por prática de ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a função policial; não cumprir ou de fazer cumprir, na esfera de suas atribuições, as leis e os regulamentos; pelo uso indevido da arma que lhe haja sido confiada para o serviço e por prevalecer-se, abusivamente, da condição de funcionário policial.
Em nota à imprensa, a defesa de Massuia afirmou que irá recorrer da decisão e que, antes do crime, o policial procurou ajuda da PF devido à saúde mental, mas a instituiçã "se manteve inerte e não atuou no sentido de afastar ou tratar o seu membro".
Já a assistência de acusação afirmou que a decisão do ministro foi no sentido de que o acusado "incorreu em infrações que comprometeram a função policial, tendo considerado, inclusive, que o acusado prevaleceu-se, abusivamente, de sua condição de funcionário público. A Assistência de Acusação, no interesse das vítimas Milena Christie Brotto e André Muniz Fritoli, considera acertada a decisão do Ministro e espera que o caso seja julgado pelo Júri de Curitiba em breve", diz a nota.
O caso
O policial federal Ronaldo Massuia Silva entrou na loja de conveniências de um posto na Av. Sete de Setembro e atirou contra quatro pessoas depois de uma discussão. Fritoli morreu, uma mulher ficou gravemente ferida e outros dois rapazes foram socorridos ao hospital.
O policial disparou depois de uma discussão, supostamente por ter estacionado de forma irregular e não ter gostado de ter sido questionado sobre isso, segundo a Polícia Militar (PM). O policial aguarda ao julgamento preso.
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