O aumento dos casos de violência doméstica em Toledo e de forma geral deve-se mais ao crescimento do número de denúncias do que propriamente da quantidade de casos de agressões, segundo o delegado-chefe da 20ª Subdivisão Policial de Toledo, Alexandre Macorin, nesta terça-feira (15).
Ele foi o convidado especial do programa Acontece, da Rádio União. O delegado-geral acredita que o aumento da estrutura, com delegacias específicas para o atendimento às mulheres, agilidade no atendimento, solução de casos, além da independência e esclarecimento das mulheres, contribuíram para o crescimento do registro de denúncias.
"A violência doméstica sempre existiu. Ela só não era denunciada como está ocorrendo agora", observou.
O delegado geral defendeu uma postura mais rigorosa das forças policiais e de assistência aos moradores de rua, um problema que não se restringe a Toledo. Segundo ele, em Toledo, as forças policiais estão realizando um trabalho conjunto de "tolerância zero" em relação aos moradores de rua, até o limite que a lei permite e respeitando os direitos do cidadão.
Para ele, as estatísticas mostram que entre os moradores de rua escondem-se foragidos da polícia ou outras pessoas que se juntam para consumir drogas. Ele também questionou o posicionamento de pessoas em grupos de whattsap, alertando sobre operações policiais, dificultando flagrantes de transgressões à lei e outros crimes. Segundo ele, são pessoas que estão impedindo o trabalho do policiamento ostensivo e que depois vem reclamar, quando um parente é assaltado ou vítima de um acidente por embriaguez ao volante ou outra imprudência no trânsito.
Na entrevista ele falou ainda sobre a estrutura da delegacia, que já tem uma área definida para a construção da futura sede, treinamento dos policiais para o uso de novas armas, novos equipamentos e o uso de novos recursos de reconhecimento facial, possibilitando a resolução de casos, entre outras ações que estão sendo realizadas na Subdivisão Regional de Toledo.
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