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Professor acusado de incitar agressão contra aluno é afastado do cargo em Maringá

Secretaria de Educação abriu investigação para apurar o caso; menino sofreu ferimentos na cabeça e orelha


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Foto: Reprodução | Google Maps

Um professor acusado de incentivar agressões contra um aluno do Colégio Estadual Tânia Varella Ferreira, em Maringá (PR), foi afastado por 30 dias das funções pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR). Segundo a denúncia, ele teria oferecido R$ 10 para que colegas de turma batessem no estudante durante a aula.

O caso aconteceu na última quarta-feira (9), dentro da escola, que fica no Conjunto Requião. A mãe do aluno disse que o filho chegou em casa com ferimentos na cabeça e na orelha.

"Preciso muito que vocês me ajudem a denunciar esse professor. Hoje, em sala de aula, ele falou que daria R$ 10 para cada aluno que batesse no meu filho. A sala inteira bateu nele", afirmou a mulher em mensagem encaminhada à imprensa local.

De acordo com a família, a direção da escola foi procurada e apresentou imagens que, segundo os responsáveis pelo garoto, confirmam a versão contada por ele. Um boletim de ocorrência foi registrado e o estudante passou por exame de corpo de delito na última quinta-feira (10).

A mãe disse ainda que retornará à escola para cobrar providências mais firmes da direção. Moradores da região informaram que a presença de viaturas policiais na porta da instituição é frequente, justamente para evitar conflitos entre os alunos.

Em nota oficial, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná declarou:

"Sobre a situação ocorrida no Colégio Estadual Tânia Varella Ferreira, em Maringá, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR) informa que, assim que a escola tomou conhecimento do fato, adotou imediatamente as providências necessárias.

A equipe pedagógica ouviu os envolvidos no mesmo dia e registrou os relatos em ata para acompanhamento. A escola também notificou formalmente o Conselho Tutelar no dia do ocorrido, garantindo o encaminhamento adequado da situação.

Desde o dia 11 de abril, o professor encontra-se afastado de suas atividades pelo período de 30 dias. A Secretaria está acompanhando o caso de perto e instaurou procedimento interno para apuração dos fatos, assegurando o cumprimento dos protocolos institucionais."

Redação Catve.com

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