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Justiça marca audiência de instrução e julga uso de PMMA em Cascavel

Uso de preenchedor causou lesões e deformidades permanentes apontaram a investigação


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O caso será julgado pela Justiça após a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná.

Em fevereiro o promotor denunciou o casal investigado por causar deformidades no rosto de uma paciente submetida a um procedimento estético em Cascavel, no Oeste do Paraná. A denúncia, oferecida pela 9ª Promotoria de Justiça de Cascavel, foi aceita pelo Judiciário.

Os dois réus - uma médica e um farmacêutico - responderão pelos crimes de lesão corporal, estelionato e exercício ilegal da medicina (este último em relação ao farmacêutico).

Conforme as investigações, a paciente contratou, em junho de 2023, a aplicação de um bioestimulador de colágeno denominado Sculptra (ácido poli-L-láctico). No entanto, foi aplicada em seu rosto uma substância diferente: PMMA (polimetilmetacrilato), um preenchedor permanente não indicado para procedimentos estéticos faciais devido ao alto risco de complicações irreversíveis, como necrose tecidual, inflamações crônicas, infecções e deformidades permanentes. O produto não é recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa finalidade.

A ação penal tramita na 1ª Vara Criminal da Comarca de Cascavel.

Confira os detalhes no vídeo:


Reportagem Leandro Souza | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA

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