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Filha de Sandra Mara fala sobre desaparecimento da mãe e faz apelo

Último contato da família foi no dia 13 de dezembro; suspeito foi preso


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Portal Catve.com

Em uma entrevista exclusiva ao Portal Catve.com, a filha da Sandra Mara da Silva Camargo falou sobre o desaparecimento da mãe há mais de dois meses. A cascavelense sumiu no litoral do Paraná. 

Any Karoline Camargo Martins mora em Cascavel e disse que a mãe sumiu no dia 13 de dezembro. "Tentei contato, liguei diversas vezes, não consegui nenhuma resposta, porém no Whatsapp marca que ela saiu às 18h38 da noite do dia 13, sexta-feira, e nunca mais entrou no aplicativo", relata.  

A mulher se mudou para o litoral do Paraná com o suspeito do desaparecimento. Primeiro foram para Florianópolis e, após um tempo separados, o casal se mudou para Pontal do Paraná. A filha conta que eles dividiam um imóvel para economizar no aluguel. "Em setembro, ela esteve aqui na minha casa, em Cascavel, me visitando. Ela veio para uma audiência de ação trabalhista. Ela me falou que fazia 15 dias que ela estava residindo com ele, de parede meia. Não era junto,  ela disse que ele tinha cedido uma peça pra ela não pagar aluguel pra que ela pudesse trabalhar mais próximo da praia, pois ela fazia a locação daquelas bolhas de silicone onde as pessoas entram dentro e ficam na beira da praia. Então, ela ficaria próxima da praia, poderia trabalhar, não pagaria aluguel e poderia aumentar a renda dela. Foi por isso que ela foi morar nessa residência com ele", diz Any. 

Sandra Mara conheceu o suspeito em Cascavel. De acordo com a filha, eles tinham um relacionamento não assumido há quatro anos.  "Ele é estranho. Ele nunca falou comigo, nunca falou com meu esposo, ele nunca se dirigiu e disse "Boa tarde, bom dia", não. Ele sempre chegou lá, ficou com ela, não olhava pros lados, ficava só lá. Ele também é usuário de droga, provavelmente ele procurava mais ela quando ele não tinha pra onde ir", diz a jovem. 

As investigações mostraram que mulher chegou em casa do trabalho por volta das 16h e não saiu, desde então não deu mais notícias. "A localização da minha mãe, nós não temos nem fazemos ideia. A coisa que a gente sabe é que ela chegou em casa perto das 16h e não saiu mais. Nem ela, nem a bicicleta e o seu telefone foram encontrados. O resto, o documento estava na casa, os óculos de grau dela estavam na casa, tudo estava na casa, menos a bicicleta, ela e o celular", explica. 

A vítima tem 1,55m de altura, tem o cabelo castanho natural, mas na data estava loiro. "Agora a gente precisa encontrar a minha mãe do jeito que tiver que encontrar, a família precisa disso, entendeu? Se encontrar morta,  a gente precisa encontrar. A gente precisa saber se realmente ele fez algo o que foi que ele fez, uma resposta concreta tem que haver. Não vai ficar nessa pra sempre", diz a jovem. 

 A Polícia Civil do Paraná solicita a colaboração da população com informações que auxiliem na localização da mulher desaparecida. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos números 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia ou diretamente à equipe de investigação.


Redação Catve.com

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