Ian Leão, delegado do GDE (Grupo de Diligências Especiais) de Cascavel, falou sobre caso de roubo e extorsão registrado em 9 de dezembro de 2024 na rua Topázio, região Oeste da cidade.
Na situação houve roubo majorado por emprego de arma de fogo, extorsão majorada por emprego de arma de fogo e corrupção de menores. A polícia informou que a menor estava se prostituindo e após ser abordada pelo cliente chamou a travesti, ambas garotas de programa, para efetuar o crime contra o homem.
Segundo o delegado, a abordagem a vítima aconteceu no curso da atividade sexual. Os envolvidos se valeram da fragilidade e do momento de falta de vigilância da vítima entraram no veículo, usaram a arma de fogo, máquina de cartão, e com violência ou grave ameaça, realizaram transações bancárias e retirando o dinheiro da carteira R$ 700.
A equipe do GDE tomou conhecimento, após a vítima procurar a autoridade policial e informar o crime de extorsão. Na época, o prejuízo gerado foi de R$ 6,7 mil.
Os policiais realizaram diligências para localizar envolvidos. No dia 3 de fevereiro cumpriram mandado de busca e apreensão no bairro Cancelli de um dos envolvidos para localizar a máquina utilizada no crime e a arma de fogo.
Na oportunidade também foi cumprido mandado de prisão preventiva do acusado de 29 anos que estava participando ativamente da extorsão e roubo no serviço de prostituição.
As diligências seguiram. A adolescente se entregou de forma espontânea, foi interrogado e com isso foi possível finalizar os dois procedimentos. Eles seguem à disposição da justiça para processo penal que apura as três infrações que juntas podem ter 34 anos de prisão.
As investigações continuam para verificar a participação de outras pessoas envolvidas em outros fatos, que estão repercutindo de forma negativa na área, gerando outras vítimas.
A Polícia Civil do Paraná pede para que eventuais vítimas denunciem os fatos na delegacia para que consigam retirar de circulação pessoas que praticam crimes patrimoniais em Cascavel.
Redação Catve.com
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