O júri popular do ex-policial penal Jorge Guaranho, que ocorre no Tribunal do Júri em Curitiba, foi suspenso e será retomado na quarta-feira (12) a partir das 9h30.
No primeiro do julgamento foram ouvidas quatro testemunhas. Leonardo Miranda Arruda, filho da vítima Marcelo Arruda, também prestaria depoimento, mas foi dispensado pela acusação.
A última testemunha do dia foi Wolfgang Vaz Neitzel, que estava no local do aniversário de Arruda. Ele disse que era o responsável pelo som da festa e confirmou que o réu gritou "aqui é Bolsonaro", reforçando a tese apresentada pela acusação de que o crime teve motivação política.
Antes dele foram ouvidas três testemunhas. Uma delas, a perita de Denise de Oliveira Carneiro Berejuk, que assinou laudos de imagem do processo, afirmou que Guaranho foi quem iniciou a troca de tiros, disparando três vezes contra Arruda, que revidou com seis disparos.
Prestaram depoimento ainda: Pâmela Silva, viúva de Arruda, que foi arrolada pela acusação, e Daniele Lima dos Santos, vigilante que trabalhava nas proximidades de onde o crime ocorreu, indicado pelas duas partes.
O julgamento será retomado com o depoimento de Edemir Alexandre Riquelme Gonsalves, que será ouvido por videoconferência no Fórum de Foz do Iguaçu.
O júri popular começou por volta de 10h30, com o sorteio do corpo de jurados. Foram escolhidos três homens e quatro mulheres, que serão responsáveis pelo veredito.
Ao todo, foram indicadas 12 testemunhas. Após os depoimentos, será a vez de Jorge Guaranho ser ouvido e, então, os debates entre acusação e defesa. Por último, o conselho de sentença dará o veredito, condenando ou absolvendo o réu. Em caso de condenação, a juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, que conduz o julgamento, será responsável por definir a pena.
Redação Catve.com
** Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe Portal CATVE.com pelo WhatsApp (45) 99982-0352 ou entre em contato pelo (45) 3301-2642