Família questiona morte de detento

Preso identificado como Leandro Aparecido Galvão morreu na Cadeia Pública de Cascavel na manhã desta sexta-feira (10). Segundo informações iniciais, ele teria sofrido uma parada cardiorrespiratória. Equipes do Samu e um médico foram acionados, mas, apesar das manobras de reanimação, o homem não resistiu. O corpo foi encaminhado para a Polícia Científica.

• Preso morre na Cadeia Pública de Cascavel

O homem estava preso há cinco dias, e não foi divulgado oficialmente o motivo da detenção.

Uma pessoa próxima da vítima afirmou que foi chamada pela manhã e informada sobre a parada cardíaca. Segundo ela, as marcas visíveis no corpo levantaram dúvidas sobre a causa da morte e indicariam possíveis sinais de agressão.

"Então, na real eu vi ele na ACESC, né? Eu pedi para eles se eles me deixavam entrar, eles me deixaram, quando eu cheguei lá eu fiquei apavorada, cheio de hematomas, né? Nas costelas, por tudo, o corpo inteiro, né? O rosto está bem machucado, a cabeça atrás tem dois cortes que não seria ter uma parada cardíaca, como eles falaram, né? E foi isso que eu me assustei quando eu vi", afirmou.

A família acredita que o homem pode ter sido espancado antes de morrer.

"E do jeito que ele está ali, não foi uma parada cardíaca, não foi o que eles falaram, que ele bateu a cabeça na hora que ele teve um surto. Não tem lógica isso daí, porque eu vi o corpo, né? Não tem isso daí, ele foi espancado".

O laudo inicial do Samu apontou que a morte é suspeita.

A Polícia Civil deve investigar o caso para esclarecer as circunstâncias.

Redação Catve.com