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Assassina em série, diz polícia ao revelar detalhes das mortes por envenenamento no RS

Deise Moura dos Anjos matou o sogro e três pessoas da família com veneno comprado pela internet


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A mulher acusada de envenenar o bolo que causou a morte de três pessoas da mesma família em Torres, no Rio Grande do Sul, pode ter matado outras pessoas usando arsênio para envenenamento.

A delegada Sabrina Deffente, diretora da 23ª Delegacia de Polícia Regional, comentou que os detalhes da investigação surpreenderam a equipe. "Não temos dúvidas de que se trata uma pessoa que praticava e tentava homicídios em série. Há fortes indícios de que ela tenha praticado outras tentativas de envenenamento, que agora serão objeto de investigação a partir de agora", afirmou a delegada.

As revelações chocantes ocorreram durante entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (10) quando peritos confirmaram outra vítima envenenada: Paulo Luiz dos Anjos, sogro de Deise morto em setembro.

Ficou comprovado que ele também ingeriu arsênio antes de morrer.

Paulo morreu de infecção intestinal em setembro de 2024, após consumir bananas e leite em pó levados à casa dele pela nora. Para encobrir tentou fazer a cremação do sogro.

"Ela tentou cremar o corpo do sogro, mas não conseguiu devido à falta da assinatura de um médico", revelou o delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso, titular da Delegacia de Polícia de Torres.

Deise Moura dos Anjos que está presa temporariamente, comprou arsênio quatro vezes no período de quatro meses, sendo que uma dessas compras aconteceu antes da morte do sogro, e as outras três antes da morte das três pessoas em dezembro. O produto comprado pela internet foi entregue pelos Correios.

CONVERSAS

Também foram divulgados trechos de conversas que Deise teve com outras pessoas após a morte do sogro.


No celular da acusada havia mensagens entre Deise e Zeli (sogra), após a morte de Paulo Luiz, mostram que a nora sugeriu que a família parasse de procurar os culpados.

"Acho que precisamos rezar mais, aceitar mais e não procurar culpados onde não há. Só os momentos que Deus nos reserva, isso sim, não têm volta. Nem polícia, nem perícia que possa nos ajudar a desvendar", diz a mensagem enviada por Deise à sogra.




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