Policial

Médica da Marinha morre após ser atingida por bala perdida dentro de hospital no RJ

Uma operação da UPP do Lins de Vasconcelos acontecia no momento em que a militar foi atingida


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Foto: Pixabay

Uma capitã de Mar e Guerra foi baleada na cabeça dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira (10).

A médica Gisele Mendes de Souza e Mello foi socorrida por colegas e levada para o centro cirúrgico. Ela passou por uma cirurgia, mas não resistiu aos danos causados e morreu.

Gisele estava no auditório da Escola de Saúde do hospital participando de uma cerimônia. Uma operação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Lins de Vasconcelos, com objetivo de prender criminosos envolvidos em roubos de veículos na região, acontecia no momento em que ela foi atingida.

A Polícia Civil informou que a investigação está a cargo da Marinha do Brasil e que "se colocou à disposição para dar qualquer apoio necessário no curso da apuração".

Veja abaixo as notas na íntegra das autoridades:

Nota da PM

"A Assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Polícia Militar informa que a UPP Lins realiza na manhã desta terça-feira (10/12) uma operação nas Comunidades do Complexo do Lins. Quando na Comunidade do Gambá, os policiais foram atacados por criminosos. Posteriormente o comando da unidade recebeu informações sobre uma vítima ferida dentro do Hospital Marcílio Dias. O policiamento segue reforçado no local."

Nota da Marinha

"A Marinha do Brasil (MB) lamenta informar a morte da Capitão de Mar e Guerra Médica Gisele Mendes de Souza e Mello, baleada no complexo do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), nesta terça-feira (10).

A Marinha se solidariza com familiares e amigos e informa que está prestando todo o apoio nesse momento de grande dor e tristeza."

Nota do Cremerj

"O Conselho se solidariza com a médica, a família e os amigos que estão vivendo este momento terrível e pede às autoridades celeridade na apuração dos fatos, responsabilização dos culpados e um plano para evitar efeitos colaterais da violência urbana e de operações policiais realizadas nas proximidades de estabelecimentos de saúde.

O CREMERJ também lembra que o Hospital Naval Marcílio Dias é referência em atendimentos que vão de baixa à alta complexidade e lamenta que uma unidade tão conceituada tenha sido palco de uma violência tão estarrecedora."

Comitê de Defesa dos Direitos Humanos - Alerj

"A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, deputada Dani Monteiro, prestou condolências à família de Gisele no plenário da Casa e reitera a cobrança por investigação célere e rigorosa, deixando à CDDHC à disposição de familiares e amigos neste momento de tamanha dor."

Cultura

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