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Gestantes apenadas são transferidas para ambiente humanizado em penitenciária do Paraná

As mulheres estavam custodiadas no Complexo Médico Penal


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A Polícia Penal do Paraná (PPPR) realizou nesta quinta-feira (3) a transferência das 7 apenadas gestantes que estavam custodiadas no Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, para a Penitenciária Feminina do Paraná (PFP), em Piraquara, ambas na Região Metropolitana de Curitiba.

A transferência é parte de um projeto maior que busca melhorar as condições estruturais do CMP, onde uma reforma está prevista, além de levar estas mulheres para um espaço já preparado na PFP para assistência de gestantes, lactantes e bebês.

"Destacamos a importância desta ação junto ao CMP, de onde foram retiradas as mulheres gestantes e remanejadas para a PFP, que é um ambiente especializado na custódia do público feminino. Nesta unidade foram preparados ambientes humanizados para realizar esta custódia, sendo uma importante ação de atenção da Polícia Penal a todos os cuidados que requer a mulher grávida enquanto custodiada pelo nosso Departamento", destaca o diretor-adjunto da PPPR, Maurício Ferracini.

"A creche localizada na ala materno-infantil da PFP é um local planejado para o acolhimento de gestantes, lactantes e principalmente dos bebês. Através de uma equipe multidisciplinar integrada que trabalha arduamente para o intenso bem estar e cuidado das mães e seus filhos, a unidade intensifica a garantia dos direitos e a humanização da pena. Esta ala conta com alojamentos arejados, com boa iluminação, refeitório, cozinha, lavanderia, pátio, sala de descanso e atendimentos, consultório, e ainda, projetos voltados a capacitação dessas mulheres", explica a diretora da PFP, Alessandra do Prado.

Após a saída deste grupo de apenadas, esta ala do CMP passará por uma reforma, assim como já tem sido feito em outros setores da unidade. "As obras, que têm início imediato após esta transferência, preveem melhorias no acesso, na iluminação e na circulação de ar, além da recuperação de piso, alvenaria e pintura. As obras estão estimadas em um mês para a conclusão e contarão com recursos próprios, além de mão de obra prisional", afirma o diretor do CMP, Renê Maciel Wecoski Fernandez.

A ação foi realizada com escolta humanizada pelo Setor de Escolta Prisional, visando garantir a segurança e o respeito às necessidades dessas mulheres durante o deslocamento. "Toda escolta realizada pelo SEP é humanizada. O que difere nesse caso é o veículo, que é adaptado para o transporte de pessoas privadas de liberdade que necessitem de algum tipo de cuidado especial. São viaturas nas quais a pessoa é transportada no banco de trás do veículo, que conta com separação feita por um material de acrílico. Também possuímos viatura na qual a gestante vai sentada, com cinto de segurança, garantindo não só a segurança dela mas também dos policiais penais", explica o chefe do SEP, Diego Polli.


A Polícia Penal do Paraná tem se empenhado em garantir a humanização da pena, reconhecendo a importância de um tratamento digno e que considere as particularidades das apenadas gestantes. Com essa iniciativa, espera-se não apenas proporcionar melhores condições de vida para essas mulheres, mas também promover um ambiente mais saudável e seguro para seus bebês.

Assessoria Polícia Penal

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