Policial

Corpos de advogada e suposto amante ainda não foram encontrados

Criminoso foi preso em Guaíra, no Paraná, com livros sobre assassinatos


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O assassino, de 24 anos, que matou a esposa Karize Ana Fagundes Lemos 33 anos e o suposto amante em Caçador/SC foi interrogado pela Polícia Civil, mas permaneceu em silêncio. O homem confessou o crime aos amigos de infância em uma ligação de grupo no WhatsApp. 

O crime aconteceu no domingo (29) e até o momento os corpos das vítims não foram encontrados. A investigação fica a cargo da Polícia Civil de Santa Catarina. 

O criminoso, de 24 anos, foi localizado em um motel em Guaíra, no Oeste, 300 quilômetros do local do crime, na madrugada desta segunda-feira (30) pelo Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRon). "Os policiais do Bpfron receberam a informação que ele estava fugindo para a fronteira, e durante a operação Protetor, por volta de duas cinco horas ele foi localizado".

O subcomandante da corporação, Major Prado informou que no carro usado pelo suspeito havia manchas e vestígios de sangue, além de uma faca, bem como alguns livros que "denotam temas sobre crimes de diversos tipos de assassinato de repercussão". Uma das obras dizia respeito ao famoso caso de Elize Matsunaga que matou o marido em 2012 em São Paulo, e em seguida cortou o corpo em partes.

O denunciante informou à polícia que por volta das 22h de domingo, um amigo lhes havia comunicado via ligação de grupo de WhatsApp, que o mesmo teria cometido um duplo homicídio em Caçador, Santa Catarina. Ele teria matado a companheira por enforcamento com corda e também assassinado outra pessoa apontada como o amante da esposa, informou o subcomandante.

Prado informou que o veículo foi monitorado até as diligências de localização.

 Nota da OAB

"A OAB Santa Catarina, por meio de suas Comissões de Combate à Violência Doméstica, Mulher Advogada e OAB Por Elas, manifesta seu mais profundo pesar pelo assassinato da advogada caçadorense Dra. Karize Ana Fagundes Lemos, ocorrido na madrugada desta segunda-feira.

A Ordem catarinense se solidariza profundamente com os familiares, amigos e colegas neste momento de dor e indignação deste triste episódio. Karize foi vítima de um crime que expõe, mais uma vez, a violência doméstica que, infelizmente, insiste em nos acompanhar.

Neste momento, reafirmamos nosso compromisso de acompanhar todos os desdobramentos do caso e de lutar por justiça, em nome de Karize e de todas as mulheres que foram vítimas dessa violência inaceitável."

Redação Catve.com

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