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Greve nacional paralisa Israel em meio à crise e pressão por acordo de cessar-fogo

Iniciativa visa pressionar o governo a conseguir o retorno seguro dos reféns


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Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, suspendeu voos nesta segunda-feira (2) como parte de uma greve nacional, após a recuperação dos corpos de seis israelenses na Faixa de Gaza.

A greve, que atinge diversas cidades e setores do país, reflete a crescente insatisfação com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e a pressão para que o governo alcance um acordo de cessar-fogo e liberte mais de 100 pessoas que ainda estão sob o poder do Hamas.

A paralisação afetou aeroportos, serviços públicos, escolas e hospitais, com várias cidades, incluindo Tel Aviv e Haifa, aderindo ao movimento. Hospitais e unidades de saúde operam em regime de emergência, enquanto as maiores universidades, como a Universidade Hebraica de Jerusalém e a Universidade de Tel Aviv, também participam da greve, paralisando todas as atividades, exceto exames.

Três dos seis reféns encontrados mortos, incluindo o israelense-americano Hersh Goldberg-Polin, estavam previstos para serem libertados em um possível cessar-fogo, segundo autoridades israelenses informaram à CNN.

Milhares de israelenses foram às ruas em protesto, e o Fórum das Famílias de Reféns, que representa familiares dos detidos, criticou duramente Netanyahu, acusando-o de falhar em garantir um acordo para a libertação deles. Críticos do político e defensores do cessar-fogo afirmam que um acordo para encerrar as hostilidades poderia ter evitado as mortes dos seis reféns.

Redação Tv Cultura

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