Policial

Mãe de menino morto em atropelamento presta depoimento à Polícia Civil

Mônica e o filho Fernando Lorenzo, 9 anos, foram atropelados na noite de sexta-feira (14)


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Foto: Catve.com

A mãe do menino Fernando Lorenzo Souza Gehlen, Mônica Souza, compareceu na delegacia da Polícia Civil para prestar depoimento na manhã desta segunda-feira (17).

Mônica, o filho e um amigo foram atropelados na noite da última sexta-feira (14). A mãe e o amigo da família sofreram apenas ferimentos leves. Eles foram atendidos pelos socorristas e encaminhados para unidades hospitalares.

A criança, no entanto, não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu no local. Hoje, Mônica Souza deve contar em depoimento a versão de como aconteceu o atropelamento.

O acidente 

Antes de atingir a criança, o carro bateu contra a motocicleta no cruzamento da rua Paraná com a Avenida Piquiri, no bairro São Cristóvão. Logo em seguida, o veículo invadiu a calçada e atingiu três pessoas da mesma família, incluindo o menino de nove anos que morreu. 

Por 20 minutos, os militares tentaram reanimar a criança, que estava em parada cardíaca, mas não obtiveram sucesso.

A motorista causadora do acidente foi encaminhada para a Delegacia Cidadã para prestar depoimento. Após provocar o atropelamento, ela não conseguiu sair do carro para prestar os primeiros atendimentos às vítimas, porque recebeu ameaças de populares.

O que diz a Transitar?

A presidete da Transitar, Simone Soares, disse que os acidentes ocorrem pelo desrespeito à sinalização de trânsitos, criticou a conduta dos motoristas infratores e explicou o porquê da não existência de um semáforo no local.

"Esse cruzamento não deveria ter semáforo. O fluxo da avenida Piquiri é muito menor do que o do Paraná. As pessoas precisam respeitar. As pessoas não param. É adaptação? Quanto tempo demora para a adaptação? Como vamos fazer para segurar alguém que não larga o celular?", argumentou.Investigações da Polícia Civil.

Polícia Civil investiga o acidente

De acordo com a delegada da Polícia Civil Thais Zanatta, a condutora pode ser indiciada pelos crimes de lesão corporal culposa e homicídio culposo, quando não há intenção direta no cometimento do crime. A pena máxima é de 6 anos de prisão.

A Polícia Civil recebeu relatos de que a motorista estaria utilizando o celular no momento do acidente. No entanto, a delegada afirmou que essa hipótese só poderá ser confirmada por meio de imagens de câmeras de seguranças que comprovem o delito.

Redação Catve.com

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