Foto: Corpo de Bombeiros
A PolÃcia Civil do Paraná concluiu o inquérito que investiga o desabamento da laje de um supermercado em Pontal do Paraná, no dia 22 de março deste ano, que matou três pessoas e deixou outras doze feridas.
De acordo com a polÃcia, três pessoas foram indiciadas: o proprietário da construtora, o proprietário do mercado e o responsável pela obra. Todos foram indiciados por homicÃdio culposo e lesão corporal culposa.
O proprietário da construtora ainda responderá por imperÃcia, já o dono do supermercado também foi indiciado por imprudência e o responsável pela obra por negligência.Â
Durante as diligências, policiais civis realizaram diligências especializadas e oitivas de envolvidos e testemunhas, já os policiais cientÃficos utilizaram análises técnicas a fim de concluir os laudos periciais que auxiliaram na conclusão da investigação.
"Os três indivÃduos serão indiciados pelos crimes de homicÃdio culposo e lesões corporais culposas. O proprietário da construtora ainda por imperÃcia, já o do supermercado também por imprudência e o responsável pela obra por negligência. A PCPR responsabilizará por imperÃcia e, por consequência, irá indiciar o responsável. Assim como responsabilizará todos os outros envolvidos nessa inauguração prematura, as informações já estão devidamente documentado os autos do inquérito policial e o supermercado", explica o delegado da PCPR Jader Roberto Filho.
No local, foram realizados os primeiros levantamentos com tomadas de imagens fotográficas e, logo na sequência, uma equipe de mais dois peritos oficiais, engenheiros civis, participaram da comissão para apurar as possÃveis causas que pudesse ter contribuÃdo para o desabamento daquela estrutura.
Alguns dias após o ocorrido foi realizada uma nova visita ao local e foram solicitados documentos, entre eles documentos referentes à s vÃtimas fatais, documentos envolvendo projetos de formas, projeto de cálculo estrutural, memorial de cálculo, fornecido pela empresa, foi solicitado também anotações de responsabilidades técnicas com relação ao serviço de execução da obra, bem como também do projeto arquitetônico baseado nesses fatos e análise minuciosa do local, onde foi possÃvel constatar o ponto exato onde se deu inÃcio o desabamento.
"Visitamos a empresa que fabricou, projetou e calculou as estruturas, e que também executou a montagem, a fim de buscar elementos que pudessem corroborar para a conclusão. Vimos que ocorreram algumas falhas construtivas, entre elas a falta de recapeamento. Verificamos também a ausência de argamassa para grauteamento entre pilares e vigas", conta o perito Luis Noboru Marukawa.
Redação Catve.com com PolÃcia Civil
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