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Cadáver em banco: idoso aparece vivo em imagens feitas um dia antes; assista

Paulo Roberto estava indo, acompanhado de Érika de Souza, para uma UPA no Rio


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Foto: Reprodução

Em novas imagens divulgadas, o idoso Paulo Roberto Braga, de 68 anos, aparece vivo entrando em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em uma cadeira de rodas, na segunda-feira, 15. Quem o acompanha é Érika de Souza Vieira, que foi presa no dia seguinte por estar com o idoso morto em uma agência bancária tentando autorizar um empréstimo.

Nas imagens do dia anterior à situação do banco, é possível ver Paulo Roberto movimentando o braço e usando a mão para afastar a porta da UPA.

Há também registros de Paulo e Érika saindo da unidade de saúde, próximo das 18h de segunda.

Relembre o caso

Érika de Souza foi presa em flagrante após levar o cadáver de um idoso em uma cadeira de rodas a uma agência bancária e tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil no nome dele. O caso aconteceu na terça-feira, 16, em Bangu, na zona oeste do Rio. A sua defesa alega, no entanto, que Paulo Roberto teria morrido dentro da agência.

O laudo do exame de necropsia que foi produzido pelo Instituto Médico Legal (IML) constatou que Paulo Roberto Braga morreu por volta das 11h30 e 15h20 da terça-feira, por broncoaspiração do conteúdo estomacal e falência cardíaca. O perito que assinou o documento, porém, disse que não é possível confirmar se o idoso morreu antes, durante o trajeto ou quando já estava na agência bancária.

Em um vídeo gravado por uma funcionária do banco, é possível ver Érika segurando a cabeça de Paulo, que pendia para trás. Ela também tenta fazê-lo segurar uma caneta. Quem aponta que o idoso não estava bem é a atendente do estabelecimento. Pouco depois, a polícia foi acionada.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e constatou o óbito. A polícia foi acionada após funcionários da unidade estranharam a atitude da mulher.

Apesar da alegação da defesa da suspeita, um dos socorristas do Samu afirmou que o idoso estava morto havia pelos menos duas horas. Conforme o depoimento, o tempo que o idoso estava sem vida foi constatado devido os livores - manchas arroxeadas que correspondem às zonas de falta ou acúmulo de sangue - que seu corpo apresentava. Essas características costumam aparecer após esse período em que a pessoa já está morta. 

Além disso, uma das funcionárias do banco também relatou às autoridades que achou o idoso muito debilitado, em um primeiro momento, mas, ao se aproximar, orientou que a assinatura fosse feita por ele igual à da carteira de identidade. Ela percebeu que ele estava pálido e sem sinais vitais quando ele não respondeu no momento em que deveria assinar o documento para liberar o empréstimo.


Redação Terra.com

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