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Ex-policial penal, Jorge Guaranho, vai a júri popular na próxima quinta-feira (04)

Ele é acusado de matar o GM Marcelo Arruda, em 10 de julho de 2022


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Foto: Catve

O ex-policial penal, Jorge Guaranho, vai a júri popular na próxima quinta-feira (04). Ele é acusado de matar o guarda municipal, Marcelo Arruda, em 10 de julho de 2022.

A previsão é de que o julgamento siga por três dias, até sábado (06). Inicialmente, existia a suspeita de que ele poderia não ser realizado, pois Guaranho estava sem advogado, já que o antigo profissional desistiu do caso. Assim, há poucos dias do julgamento, a família de Jorge Guaranho contratou uma banca de advogados, chefiada por uma equipe de Curitiba para defendê-lo.

O acusado deve ser transferido do Complexo Médico Penal de Curitiba para participar da audiência em Foz do Iguaçu.

De acordo com o advogado de Jorge Guaranho, Samir Matar Assad, a morte do guarda municipal ocorreu por uma discussão banal.

Pelo menos 15 pessoas devem ser ouvidas durante o julgamento, que tem previsão de início às 8h30. Todos os jurados também já estão definidos.

Demissão do ex-policial penal

No dia 19 de março de 2024, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, demitiu, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho.

A pena de demissão se deu por um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), instaurado para apurar a atuação do agente, então servidor da penitenciária federal de Catanduvas, no Paraná. Guaranho foi demitido pelas seguintes infrações disciplinares: uso de recurso material da repartição em atividade particular; prática de ato de improbidade administrativa; e incontinência pública.

Assim, o ministro da Justiça e Segurança Pública entendeu que a conduta violenta e ofensiva à vida é incompatível com a moralidade administrativa, além de afrontar gravemente os valores institucionais da atividade policial. Além disso, Guaranho usou sua arma profissional para cometer o crime.

O crime

Marcelo Aloízio de Arruda morreu na madrugada do dia 10 de julho de 2022, depois de ser atingido por disparos de arma de fogo na própria festa de aniversário, de 50 anos, em Foz do Iguaçu.

A comemoração era realizada na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi), na Vila A, para cerca de 40 pessoas entre amigos e familiares.

O acusado do crime é o ex-policial penal, Jorge José da Rocha Guaranho.

Câmeras de segurança flagraram toda a ação criminosaDurante a confusão, Guaranho também foi baleado e passou cerca de dois meses internado, em Foz do Iguaçu. Posteriormente, foi levado Complexo Médico Penal de Curitiba, onde permanece detido até hoje.


JC

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