A delegada de polícia Thais Regina Zanatta, falou sobre o inquérito policial que terminou com o indiciamento de um ex-vereador de Cascavel por defraudação de penhor. A conduta é prevista no crime de estelionatos, com pena de reclusão de até 5 anos.
Conforme informado, o ex-vereador financiou um veículo e vendeu o caminhão que estava como garantia nesse crédito que foi liberado pela instituição financeira.
"Essa conduta de vender o bem que está alienado nesse financiamento é uma conduta vedada pela legislação penal brasileira", afirmou a delegada.
Conforme explicado, após a instituição financeira entrar com uma ação civil para reaver esses valores, o Ministério Público do Paraná tomou conhecimento sobre a possibilidade de haver esse crime e oficiou a polícia para que fosse instaurado o inquérito.
O crime aconteceu em 2019, o inquérito iniciou em 2021 e na segunda-feira (25 de março de 2024, foi concluído e repassado ao MP e à Justiça.
Agora, os próximos passos são, o oferecimento da denúncia pelo MP e o recebimento pela Justiça.
O valor da dívida é de R$ 160 mil com juros aplicados. A instituição financeira entrou com um pedido de busca e apreensão e a discussão sobre isso é tratada na área civil.
No fim da manhã o município de Cascavel informou que aceitou o pedido de afastamento do procurador-chefe do Procon, Pedro Martendal, devido à uma investigação da Polícia Civil.
"O Município destaca que o caso não tem qualquer relação com a função do servidor na atuação do Procon, uma vez que todos os processos são realizados com lisura e de forma totalmente transparente. Além disso, o servidor assumiu a pasta antes ao suposto envolvimento no caso. A defesa do mesmo cabe unicamente a ele, visto que o governo municipal não está sob investigação."
Redação Catve.com
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