A Polícia Civil divulgou novas informações sobre Otávio Rafael Felicetti, de 30 anos, suspeito de envolvimento na morte de garota de programa que teve o corpo colocado em mala. O cadáver foi encontrado em terreno baldio em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, na noite de 18 de dezembro.
De acordo com a delegada Iane Cardoso, Otávio Rafael Felicetti morava perto do imóvel da vítima no bairro Porto Belo. Ele trabalhava em uma metalúrgica há cerca de um ano e meio. Ele usava cocaína e, no momento, segundo a delegada, está em Curitiba (PR).
Segundo as investigações, a vítima Gabriele da Rosa desapareceu após ir até a casa de Otávio Rafael Felicetti, que era cliente, na noite de 13 de dezembro. O enteado dele confessou, durante o interrogatório, ter matado a vítima a facadas, enquanto o padrasto presenciava o crime. Após o assassinato, os dois continuaram usando cocaína.
Os investigadores descobriram o local de trabalho do padrasto, no entanto a empregadora afirmou para a polícia que ele havia pedido demissão e não compareceu ao trabalho em 14 de dezembro.
"Ela falou que, no dia 14, ele não foi trabalhar, que aquilo não era um hábito dele. Ele não costumava faltar ao trabalho. Ele não só não foi ao trabalho, como também pediu demissão. No dia 14, ele já estava pedindo demissão e não ofereceu justificativa para aquilo [...]. Obtivemos também que, quando ele pediu demissão, ele deixou também a residência. Ele entregou as chaves do imóvel ao proprietário e não foi mais localizado, não conseguimos ouvi-lo", contou a delegada.
Ainda no dia 14, por volta de 20h, eles decidiram descartar o corpo da vítima em terreno baldio. Câmeras de monitoramento mostraram que Otávio aparecia puxando a mala em via pública em direção ao local onde o cadáver foi encontrado. Diante das evidências, a prisão preventiva foi decretada.
O enteado de Otávio se apresentou à Polícia Civil em Itaquara (RS). Imediatamente, ele foi preso. Segundo a delegada, eles são acusados de homicídio qualificado por motivo fútil e por empregar recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver.
Redação Catve.com
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