Policial

Caso Daiane: O que diz a defesa do policial penal sobre a denúncia oferecida pelo MP

Ela morreu no dia 28 de maio após ser atropelada na rua Paraná


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Alisson Silveira da Luz, o advogado de defesa do policial penal falou com a CATVE sobre a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná no caso que investiga a morte de Daiane de Jesus Oliveira, 28 anos.

A jovem morreu após ser atropelada na rua Paraná, na madrugada do dia 28 de maio. Antes disse houve confusão em frente a casa noturna; a situação foi registrada por câmeras de segurança.

Conforme o documento, o policial penal que aparece no vídeo empurrando a mulher foi denunciado por homicídio doloso, com dolo eventual, considerando as qualificadoras motivo fútil e dificuldade de defesa da vítima. Os outros dois seguranças que aparecem no vídeo também foram denunciados pelo mesmo crime: homicídio doloso.

O advogado de defesa do policial penal explica que o caso está seguindo a linha normal do Tribuna do Júri e que começa com a denúncia do MP. No entanto segundo ele há um equivoco neste primeiro momento.

Ele explicou também que o Ministério Público pediu a suspensão do cargo de um  agente que levava criminosos ao Tribunal do Júri. "Esse mesmo agente foi abandonado pelo Ministério Público, viraram as costas e agora ele está exposto, basicamente", afirmou Alisson.

Agora, a defesa aguarda para ter a resposta se o judiciário vai ou não aceitar da forma como foi proposta a denúncia.

Durante a entrevista, Alisson comenta sobre culpabilidades que não foram averiguadas. Nesse ponto ele relata sobre o Poder Público e os pedidos de ajuda feitos pela família, já a vítima passava por problemas.

"E agora tudo isso está sendo canalizado em uma denúncia, em uma pessoa. Pessoa essa que tem um histórico de registro funcional impecável, Ilibada, pai de família, que foi se arriscar na noite sim para ganhar um dinheiro a mais por conta do salário defasado e que infelizmente aconteceu isso. Eu repito, uma sequência de atos totalmente involuntários. Esse rapaz, esse servidor, não saiu de casa com essa intenção de fazer mal para ninguém", comentou o advogado.

Ele também explicou sobre a decisão do MP de o motorista do carro não ser submetido ao Júri Popular. O advogado destacou sobre a velocidade do carro para via durante a madrugada e pelo veículo ter atropelado Daiane.

Segundo Alisson, durante o processo serão realizados todos os recursos para a elucidação do caso.

"A gente lembra que se de um lado existe a mãe da vítima do outro existe uma família dos acusados, de todos os envolvidos, inclusive aquelas pessoas que estão lá querem saber exatamente o que aconteceu nesse dia", finalizou.

Redação Catve.com

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