Policial

O que a polícia sabe sobre a morte do motorista de aplicativo Jhon Willian Flores

A princípio trata-se de um latrocínio; Polícias seguem investigações em sigilo


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Os delegados Diego do GDE (Grupo de Diligências Especiais) e Fabiano da Delegacia de Homicídios falaram na manhã de sexta-feira (3) sobre a morte de Jhon Willian Flores.

Ele foi encontrado morto a facadas e a princípio o corpo foi deixado no local. A vítima estava em região de mata na região do bairro Santos Dumont em Cascavel.

As buscas e a investigação começaram quando o Palio, de cor branca, foi localizado por volta de 16h abandonado. O veículo estava em um terreno perto do Parkão, a praça dos cães do EcoParkk.

Fabiano Moza explicou que no local a polícia encontrou uma faca ensanguentada além de vestígios dentro do carro, mas nenhuma pessoa ferida e então a DH foi acionada.

Ainda conforme Fabiano, logo na sequência o Siate foi acionado para atender vítima ferida no bairro Periolo. Ele informou que teria se envolvido em uma briga no bairro Santa Cruz. 

"Ele foi conduzido para a Delegacia, foi lavrado um auto de prisão em flagrante delito de latrocínio, tendo em vista que foram encontrados objeto da vítima na casa deste suspeito", afirmou Moza. A prisão foi homologada e na quinta-feira (2) convertida em preventiva.

No depoimento, o suspeito preferiu ficar em silêncio, mas informou que já tinha o celular há algum tempo.

Sobre a motivação do crime, Fabiano informou que ela ainda é investigada e outros dados não podem ser passados.

Por, em tese, se tratar de crime de latrocínio as equipes do GDE estão a cargo das investigações.

O delegado Diego Ribeiro Martins dos Santos informou que a polícia trabalha com mais de uma linha de investigação e uma delas aponta que não há vínculo entre a vítima e os autores. "Homicídio com vista de subtrair algo da vítima", disse.

"Em tese como a situação teoricamente se iniciou com a solicitação da chamada, seria meio que aleatório. A partir do momento que você chama um motorista de aplicativo, é uma solicitação aleatória, pode ser qualquer motorista."

Um dos acusados, de 38 anos, de cometer o crime foi preso, mas outras podem estar envolvidas. O número exato não foi repassado. Até o momento quatro pessoas foram ouvidas.

Sobre o que foi levado de Jhon, o delegado explica que em tese seria o celular além de outros pertences que a família está ajudando a identificar.

A esposa de Jhon Willian Flores conversou com a polícia e informou que ele não tinha nenhuma ameaça a contra a vítima ou desavenças.

Informações sobre a rota que o motorista de aplicativo ainda não foram repassadas à polícia.

A Polícia Civil pede que informações sobre este e outros casos sejam repassadas via 197 e 181.

Redação Catve.com

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