Foto: Polícia Militar/Rocam
Policiais militares da Rocam (Rondas Ostensiva com Apoio de Motocicletas) apreenderam mais de R$ 600 mil em produtos contrabandeados do Paraguai, na madrugada de sexta-feira (7), durante abordagens da cidade de Corbélia.
A equipe policial fazia fiscalização no âmbito da Operação Hórus quando abordou um ônibus que fazia a linha Carazinho (RS)/ São Felix do Xingú (AP). No bagageiro do coletivo, os militares apreenderam seis volumes com eletrônicos, celulares e cosméticos, além de 120 caixas do chamado "Melzinho do Amor", de comercialização proibida no Brasil. As mercadorias pertenciam a três passageiros. Dois deles foram identificados e liberados, enquanto o terceiro, proprietário do medicamento proibido, foi detido.
Próximo ao local de abordagem ao ônibus, os militares avistaram um Fiat Linea, visivelmente carregado. No automóvel foram encontrados oito volumes com aparelhos celulares e baterias de diversas marcas. Os dois ocupantes foram liberados após procedimento de identificação.
As mercadorias e o veículo apreendido foram levados ao depósito da Receita Federal de Cascavel. Já o detido foi conduzido à Delegacia da Polícia Federal, também em Cascavel.
MELZINHO DO AMOR
O produto é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está longe de ser feito à base de produtos naturais. O melzinho teria sido batizado com princípio ativo de medicamentos como Viagra e Cialis. Ambos são remédios usados para tratar problemas de ereção.
ALERTA
O suposto estimulante sexual pode trazer sérios riscos a saúde. Esse é o alerta de especialistas e da Anvisa.
Não existe nenhuma garantia que confirme sua eficácia, além de trazer um desconhecimento da higiene para a ingestão do produto.
O produto ilegal tem se popularizado, principalmente entre os jovens. O endocrinologista Márcio Dytz alerta que uso pode causar dependência e, em caso de pacientes cardíacos, pode levar a morte. Dytz explica que o produto tem componentes parecidos com o que existe no medicamento "Viagra", portanto, pode trazer riscos inesperados com a ingestão.
O suposto estimulante não possui qualquer tipo de registro na Anvisa e, por isso, o órgão proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e o próprio uso do produto, além de determinar a apreensão de unidades que forem encontradas à venda. As empresas que insistirem em vender o suposto estimulante sexual podem ser penalizadas.
A Avisa informou que outros órgãos de controle como a Receita e a Polícia Federal atuam contra o comércio de produtos irregulares.
Redação Catve.com
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