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Celular salvou a vida de policial em Guarapuava: "É Deus, não tem outra explicação"

Cabo Wendler estava na viatura com outros dois policias que foram baleados em Guarapuava


Imagem de Capa

Imagem Anne Wendler

A filha do cabo Wendler mostrou nas redes sociais a situação do celular do pai, atingido por um tiro durante ação criminosa em Guarapuava.

"Meu pai levou um tiro de fuzil no peito ontem. Se estivesse só com o colete... Mas o celular amorteceu o impacto, e graças a Deus ele está bem! Obrigada a todos pelas orações!"

Ele estava na viatura com mais dois policiais, Ricieri Chagas e soldado Bonato, no fim da noite de domingo (17) e madrugada de segunda-feira (18).

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O tiro foi certeiro e atingiu o colete que foi perfurado e o celular. O aparelho ficou completamente destruído, com um buraco e a tela toda quebrada.  Na viatura também há marcas de ataque.  Na lateral dianteira, no para-brisas dianteiro e traseiro. 

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Emocionada, Anne Wendler falou que o policial está bem e sobre a emoção que está sentindo. "É Deus não tem outra explicação", disse.

Ela ainda comentou que o pai conseguiu sair do local e ajudar os outros dois militares baleados na ação. O cabo Wendler foi até a unidade hospitalar sem um pneu, que foi danificado pelos criminosos.

Ainda não foram divulgadas atualizações sobre o estado de saúde dos dois policiais baleados.

SOBRE O CASO

A situação aconteceu no fim da noite de domingo (17) e madrugada de segunda-feira (18) onde criminosos fortemente armados atacaram a sede do 16º BPM durante uma tentativa de assalto a uma empresa de transporte de valores.

A ação dos bandidos começou por volta de 22h30. Eles incendiaram dois caminhões para bloquear as saídas do batalhão. Eles também atiraram contra a unidade policial e contra uma viatura. De acordo com a Polícia Militar, um dos policiais foi baleado na perna, enquanto o outro foi atingido de raspão na cabeça. Ambos foram encaminhados a um hospital da cidade e não correm risco.

Conforme explicou o tenente-coronel, as equipes policiais frustraram a ação dos bandidos que acabaram saindo da cidade. Foram montados bloqueios e houve confronto na área rural.

A polícia prendeu um homem suspeito de participar da ação. Ele prestou depoimento e foi liberado na sequência. Não foram encontradas evidências para a prisão em flagrante.

Mais de 24 horas depois da noite de tiroteio, que deixou diversas marcas pela cidade, cerca de 260 policiais continuam nos arredores de Guarapuava, principalmente no distrito de Palmeirinha, em busca dos criminosos, além de Turvo e Pitanga.

Redação Catve.com

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