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Mulher é liberada de cárcere privado depois de 2 horas de negociação em Cascavel

PM detalhou as estratégias usadas para controle da ocorrência


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O Capitão Astori da Polícia Militar deu detalhes da estratégia usada nesta manhã de quinta-feira (24) quando uma pessoa foi feita refém, está situação é conhecida como "Causador de Evento Crítico" ou "CEC".

"A polícia intervindo corretamente pode chegar a uma solução aceitável, visto que, pode envolver morte uma situação dessa", detalha. Tanto o causador da ocorrência como a mulher saíram ilesos, com vida. Os policiais passam por treinamentos na Academia do Guatupê tanto no estágio de formação quanto quando formados.

 "O primeiro interventor em crise, chega ao local e faz a primeira intervenção que é a mais importante para a solução, a equipe do Soldado César chegou primeiro e fez o contato, e mantivemos ele por conta do laço que tinha com a pessoa", relatou sobre a estratégia.

É importante ressaltar que o controle de pessoas na região deve ser mantido "a gente tenta a qualquer custo a negociação, faz o congelamento do local, isola para ninguém sair e caso alguém saia que seja de uma forma controlada".

Para apoio foi acionado o Bope (Batalhão de Operações Especiais), grupo de elite da Polícia Militar do Paraná que tem aparato de equipamentos e treinamentos especializados para a situação. No entanto a situação foi resolvida antes da chegada deles

Durante o caso o agressor fez diversas solicitações, como advogado, imprensa e Defensoria Pública. Astori explica que mesmo que a pessoa seja bem instruída ela não é preparada para a condução do evento crítico e pode acabar encaminhando para uma "grande falha". O primeiro interventor anota os pedidos realizados, mas não os concede. No entanto, se a equipe de negociação considerar seguro pode ser liberado.

Passagem policial do agressor

O agressor identificado como Rogério de Araújo Telles de 25 anos, tem passagens por violência doméstica contra a mesma vítima desde 2019. Além disso, Astori confirmou que ele faz uso de crack. O investigado estava preso em Curitiba pelo crime de roubo e usava tornozeleira eletrônica, mas retirou e veio até Cascavel.

O caso

Mulher foi feita refém em apartamento na manhã de quinta-feira (24) na Rua Ernandes de Oliveira e mobilizou diversas equipes policiais, inclusive. O investigado usava uma faca durante o crime.

Para garantir a segurança da vítima e de todos os profissionais, a área de isolamento foi aumentada pelas forças de segurança. Além disso, foram acionadas ambulância do Siate, Médico do Siate, Oficial de Área, cinco viaturas da Polícia Militar sendo uma do Pelotão de Choque.

O casal estava separado mas são casados no papel. Conforme o que foi repassado pela Polícia Militar, pela manhã ele começou a discutir com a vítima. A vó pegou as crianças que estavam na casa e imediatamente saiu com elas do local, momento em que ele fez a mulher de refém.

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A jovem foi alvo do criminoso desde as 8h até às 10h. Conforme informado, após as negociações o homem jogou a faca pela janela do apartamento e na sequência ele foi imobilizado pelo grupo tático. A vítima saiu sem ferimentos e o envolvido estava com corte no pé.

Tanto a vítima quanto o homem foram levados a Unidade de Pronto Atendimento Tancredo Neves e na sequência o acusado encaminhado à 15ª SDP (Subdivisão Policial) de Cascavel.

Redação Catve.com


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