"Ela morreu pelos filhos", diz namorada em mobilização por justiça

Amigos e familiares de Ana Paula Campestrini fizeram mais uma manifestação, na tarde deste domingo (27), para pedir justiça pelo assassinato dela ocorrido terça-feira (22), no bairro Santa Cândida, em Curitiba. Ana foi morta a tiros dentro do carro quando chegava em casa. O ex-marido da vítima, Wagner Cardeal Oganauskas e Marcos Antônio Ramon, amigo dele, são suspeitos do crime e estão presos preventivamente. Ambos negam o envolvimento no crime. Antes do protesto deste domingo, o grupo já havia se concentrado em frente à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, na manhã desta sexta-feira (25), no Centro de Curitiba. Desta vez, a mobilização aconteceu na Praça Santos Andrade, da escadaria do prédio central da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no Centro de Curitiba. Da UFPR, o grupo seguiu carregando uma faixa com a frase "Hoje eu luto #justiçaproanapaulacampestrini" até a frente da DHPP. No grupo estava a namorada de Ana, Luana Melo. "A polícia está fazendo um excelente trabalho, mas estamos aqui para reforçar que justiça seja feita", disse Luana. Luana acredita que o crime tenha acontecido por vários fatores, desde questões financeiras até por conta do relacionamento dela coma vítima. "A Ana Paula morreu pelos filhos. Ela foi morta por dinheiro", afirmou. De acordo com as investigações da Polícia Civil, Ana estaria encontrando dificuldades de acesso aos filhos, também havia disputas judiciais com o ex-marido. Investigações seguem A delegada Tathiana Guzella informou em entrevista à Banda B, neste domingo (27), que as investigações sobre o crime seguem, após a prisão dos dois suspeitos. "Estamos correndo contra o tempo para sanar todas as faltas e todos caminhos que ainda possam haver nesse investigação antes de concluí-la e mandá-la ao Ministério Público", disse a delegada. Ela explicou que a polícia que testemunhas do caso foram ouvidas inclusive neste final de semana