Ana Paula da Costa, irmã de Gisele da Costa Santos, de 26 anos, que foi encontrada morta dentro de um guarda roupa na manhã desta quinta-feira (8), na Estrada Chaparral em Cascavel, falou sobre o caso.
Ana explicou que, ainda não tem detalhes sobre o que aconteceu com a irmã, mas conta que, estão indignados com a forma como a vítima foi encontrada e nada justificaria a situação.
Ela ainda contou que, Gisele estava separada há mais de cinco anos e a relação com o ex-marido não era problemática. "Minha irmã estava em um período muito bom da vida dela, uma mulher independente, morava sozinha e cuidava da cachorrinha". disse Ana.
A irmã da vítima, agradeceu a imprensa, pois foi por conta das reportagens que ela conseguiu encontrar a Gisele.
De acordo com Ana Paula, a família não sabe quem poderia ter cometido o crime, pois apesar da boa relação com os familiares, a vida pessoal de Gisele era reservada. "Não sabemos, não temos noção de quem seja, e em relação a vida pessoal dela, era muito reservada até com a gente mesmo".
Gisele era madrinha dos dois filhos de Ana Paula e ela conta que, as duas eram muito próximas. "Não era só a minha irmã, era minha companheira a gente vivia juntas, na folga dela ela sempre estava lá em casa ou em nossa mãe".
A irmã da vítima acredita que o crime não foi na casa de Gisele, pois o portão estava trancado e a cachorra dela estava para fora, e ela só fazia isso quando saia para trabalhar, mas na quarta-feira (07), ela não apareceu no trabalho.
Ela ainda explicou que, após descobrir que a irmã estava morta, foi até a casa dela e encontrou um cenário que chamou a atenção. "Na casa dela a gente viu um cenário de uma pessoa que ia se mudar, com caixas arrumadas. Mas um fato chamou a nossa atenção, tinha um panela com arroz no fogão e ele já estava azedo, então realmente não tinha gente em casa. Eu perguntei para a dona da casa, e ela disse que não viu a minha irmã ontem".
O último contato que Gisele da Costa teve com a família, foi na terça-feira (06), quando pediu para o cunhado algumas caixas de papelão para colocar a mudança.
O cunhado contou que, a roupa que a vítima estava usando quando foi encontrada morta, era mesma que ela estava no horário em que ele foi entregar as caixas.
Ana Paula desabafou dizendo que está assustada com a situação e acredita que quem matou a irmã, foi alguém que ela conhecia. "A gente acredita que foi alguém que ela conhecia, a casa dela estava trancada e a última vez que ela mexeu no celular foi às 2h50 desta madrugada, o horário que era para ela estar voltando do serviço, mas ela não apareceu no trabalho". Explicou.
A irmã é de Gisele é servidora da prefeitura e explicou que soube da morte quando estava no trabalho, ela disse que quando parou para tomar uma água, abriu as redes sociais viu a reportagem que a Polícia Civil pedia ajuda para identificar o corpo encontrado no guarda-roupa. Ela disse que quando viu as fotos das tatuagens sabia que era da irmã.
"Eu ainda estou absorvendo tudo isso, e o que dói mais é contar para os nossos pais que a minha irmã esta morta e da forma que foi. Graças a Deus eu consegui ver antes do meu pai e minha mãe". Finalizou.
Redação Catve.com