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Caso Andressa: julgamento já passa de quatro horas de duração

Ela foi morta em fevereiro do ano passado na Vila Cajati


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O julgamento do homicídio de Andressa Brito de Souza Lima chega há quatro horas de duração na manhã desta quinta-feira (8), em Cascavel. Ela foi morta a golpes de faca no dia 14 de fevereiro de 2020 na Vila Cajati, área rural de Cascavel. Andressa foi encontrada em casa sem roupa e o crime de estupro foi comprovado por laudo pericial. Um bebê de 10 meses estava no local e foi encontrado embaixo de cobertores. Segundo o advogado da família, Ricardo Augusto Bantle, as provas comprovam a autoria do crime. "As provas colhidas durante a investigação são contundentes de que ele é o autor. Essas provas foram corroboradas também durante a instrução criminal, com a oitiva de testemunha, hoje será ouvida a perita que também participou do laudo de necropsia da vítima. Então, as lesões nos órgãos genitais já comprovam o abuso sexual, a vítima também foi encontrada seminua no local, e o homicídio já é comprovado pelo exame de necropsia. Ela foi vítima de duas facadas no pescoço que a vitimaram sem possibilidade de resistência. Ainda segundo o advogado, uma testemunha relatou que o acusado estava em um ônibus do transporte coletivo da Linha São João e que teria descido do veículo no meio do caminho próximo do Trevo Codetec. Outra testemunha teria relatado que teria visto o homem próximo ao Trevo Topiex que fica a duzentos metros da casa de Andressa. Testemunhas ainda relatam que o homem teve contato visual e verbal com a vítima. O Advogado Ricardo Augusto, ainda afirma que "a assistência da acusação irá trabalhar incansavelmente para que ele saia do plenário do júri hoje condenado". Já para o Promotor, Guilherme Gomes, a expectativa é de um julgamento complexo, mas com a condenação do réu por homicídio duplamente qualificado, por meio cruel e dificuldade de defesa da vítima, além do estupro. Ainda segundo o promotor Guilherme "não há dúvidas nem de que ele é o culpado, e nem que de todas as circunstancias pelas quais foram praticados os crimes, elas estão comprovadas". Já segundo o advogado de defesa do acusado, Arlei Mozel "Analisando todas as provas dos autos, principalmente as provas periciais, que o réu é totalmente inocente. E nós esperamos veementemente que ele seja absolvido." Ainda segundo Mozel, "Com todo o respeito ao Ministério Público, também ao nobre ilustre assistente de acusação, nós desafiamos eles para mostrar essas provas hoje no tribunal do júri. Porque todo o processo que nós estudamos que nós nos debruçamos não existe uma prova robusta que possa realmente comprova que o acusado cometeu o crime."

Redação Catve.com

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